quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sonnet XVIII

Shall I compare thee to a summer's day?
Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer's lease hath all too short a date;
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm'd;
And every fair from fair sometime declines,
By chance or nature's changing course untrimm'd;
But thy eternal summer shall not fade,
Nor lose possession of that fair thou ow'st;
Nor shall Death brag thou wander'st in his shade,
When in eternal lines to time thou grow'st:

So long as men can breathe or eyes can see,

So long lives this, and this gives life to thee.

–William Shakespeare

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"Ela fechava a porta do quarto enquanto nos preparávamos pra dormir. Vestia apenas uma longa e batida camiseta que lhe servira de camisola nos últimos anos. O perfume de seu sabonete já invadia o quarto e nublava os meus sentidos. Quando ela se virou, eu estava sentado na beira da cama. Nossos olhos se encontraram e nos fitamos por um instante silencioso. Ela conhecia aquele meu olhar. Conhecia aqueles olhos de filhotinho abandonado implorando por um toque quente e acolhedor, sabia o que eu queria, o que eu precisava. Sem dizer nada, ela apenas sorriu em consenso, e se dirigiu à nossa cama. Passou por cima de mim e se aconchegou do meu lado. Deitou com sua barriga pra cima como se estivesse dizendo estar pronta para dar o que eu queria. Então me virei pro seu lado e repousei meu rosto em seu seio. Fechei meus olhos e tudo começou a desaparecer. Minha mente se esvaziara, já não pensava mais nos problemas corriqueiros do cotidiano, não me preocupava mais. Já não tinha mais importância. Então senti o toque delicado de seus dedos em meu rosto, me acariciando com toda a ternura de sua pele macia. Cada toque seu enviava uma onda de eletricidade por todo o meu corpo, criando a sensação de que eu estava flutuando. Foi nesse instante em que eu adormeci, tão próximo de seu coração, protegido pelos seus toques gentis e carinhosos."

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Kids Will Be Kids...

...ontem à noite eu tava assistindo LA Ink. No episódio, a Kat ia receber a visita do pai dela, e por conta disso, estava muito nervosa. Era a primeira vez que ele ia visitar a loja dela.

Em uma parte do programa, estavam os dois sentados em um café conversando, e a Kat dizendo que tudo era muito difícil e era muita responsabilidade, e o pai dela, consolando e dand conselhos e palavras de conforto.

O que eu achei engraçado nisso tudo é que durante toda essa conversa deles, ela me pareceu uma menininha assustada.

Acho engraçado, né... podemos nos tornar adultos, criar famílias, ter todas as nossas responsabilidades, mas perto de nossos pais (e provavelmente sob os olhos deles) sempre seremos crianças.