quinta-feira, 18 de junho de 2009

Educação Musical...

...todo mundo acaba tendo um pouco de influência músical vinda dos pais.Somos forçados desde cedo a ouvir as músicas que nossos pais gostam.

Felizmente, nem sempre o exemplo serve pra mostrar o que devemos ouvir. Se fosse assim, eu seria um fanzaço de Roberto Carlos, que meu pai adorava.

Minha eduação musical veio da minha mãe mesmo. Cresci ouvindo Queen, Johnny Rivers, Tina Turner. Pode não agradar a todos, mas eu acabei gostando. Também cresci nos anos 80, e fui adolescente nos anos 90. Hoje em dia tem toda uma cultura por trás das músicas dessa época, com programas de rádio e baladas especializadas.

Por causa da minha mãe também gosto muito de músicas dos anos 50 e 60 e big bands, mas essas são muito mais difíceis de encontrar porque não conheço muitos nomes. Mas sempre dou um jeitinho de encontrar alguma coisa.

No final da adolescência quem influenciou meu gosto musical foi meu primo, e foi quando comecei a ouvir rock. Antes eu só ouvia dance e techno, e até pagode um tempo atrás.

Hoje em dia não tenho um gosto tão definido. Tenho uma preferência maior pelo rock, mas não me limito a isso. Escuto o que me parecer agradável.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sonho de Consumo

- TV LCD 42' Full HD
- Home Theater 7.1
- Conexão Wireless pela casa toda
- Playstation 3
- Nintendo Wii
- Xbox 360
- Guitar Hero World Tour e Rock Band pra um deles aí

Minha Movie-and-Gaming-Station :~

Um dia...

Greed...

...às vezes me pergunto se um dia vou me contentar com o que tenho.

Aprendi desde pequeno com o Mateus a não ser conformista. E vendo meu histórico, essa conversa que tivemos uma vez quando ainda éramos crianças fez efeito em mim. Nunca fui de me acomodar e ficar muito tempo no mesmo lugar.

Quando comecei a trabalhar isso (junto com outros fatores) contribuiu pra eu não parar por muito tempo em um mesmo emprego. Eu não me sentia satisfeito, não era o suficiente.

Na FNAC eu fui vítima da minha inquietação de novo. Fiquei 1 ano lá, entrei em um cargo que eu nunca quis esperando por uma promoção em breve. Passaram 6 meses, a oportunidade veio e não aconteceu. Algumas outras oportunidades apareceram depois dessa e nada aconteceu, até que um ano depois minha paciência se esgotou e eu tomei meu rumo. Se eu tivesse sido mais paciente, eu provavelmente teria sido promovido uns 3 meses depois, quando a loja nova abriu. Mas sei que eu provavelmente não estaria mais lá. Não me via muito tempo e sei que eu não ia mudar de cargo lá dentro tão cedo. Mas acho que se eu tivesse esperado mais um pouco as coisas poderiam ter começado a se ajeitar um pouco antes pra mim.

Onde estou atualmente é meu segundo emprego onde me sinto plenamente satisfeito. O anterior a esse também me satisfazia, mas sabia desde o começo que era um beco sem saída. Trabalhar aqui já me abriu algumas portas, e eu vejo mais eprspectivas no futuro.

O problema é essa ganância. Estou aqui fazem mais ou menos 8 meses e já estou querendo mais do que posso. Poderia conseguir algumas das coisas que eu quero, mas viriam com certa dificuldade. Não acho que vale a pena.

Por um lado foi essa ganância que me trouxe até aqui, que fez com que eu não me contentasse e sempre procurasse algo melhor, algo a mais. Foi ela que fez eu progredir e atingir um outro patamar na minha vida.

Por outro, me assusto com a perspectiva de nunca me satisfazer, de ser um nômade e nunca fazer uma carreira, não parar no mesmo lugar.

Talvez eu não tenha fincado raízes por não ter precisado (não como quem tem uma família pra sustentar, por exemplo). Talvez minha hora chegue na hora certa, mas até lá eu vou dançando conforme a música. Sei que preciso aprender muita coisa antes de chegar onde quero.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Krueger, Vorhees & Myers

Ontem eu assisti a refilmagem de Halloween de 2007 (que até hoje não chegou no Brasil, um absurdo), dirigida pelo Rob Zombie.

Eu sou fanático pela santíssima trindade de filmes de terror dos anos 80. Eu acho que isso começou porque quando eu era criança, minhas primas (que são minhas irmãs mais velhas) não deixavam eu assistir A Hora do Pesadelo. Eu devo ter criado então algum fascínio por esse tipo de filme, porque eu queria ver o que estavam me proibindo.

Então, assim que me livrei das garras pérfidas e opressoras de minhas primas, eu tratei de passar na locadora perto de casa e comecei a alugar toda a série do Sexta Feira 13. Depois veio Halloween e A Hora do Pesadelo.

Nos anos 80 teve um boom de filmes de terror sangrentos com mortes espalhafatosas, os chamados filmes de terror slash. Era muito comum encontrar esse tipo de filme em qualquer locadora de bairro. Tinha até mesmo coisas absurdas como A Camisinha Assassina, Geladeira Assassina, Elevador Assassino. Mesmo assim, era muito difícil separar aqueles que tinham qualidade, e de todos esses apenas 3 fizeram história.

O terror hoje em dia mudou. Ver sangue e degolações não assusta mais as pessoas. Pra alguns é até motivo de riso. Hoje sabemos que não existe um super serial killer que não morre de jeito nenhum, com força sobre-humana e que tem todo o tempo do mundo pra fazer o que quer com sua vítima. Hoje o que assusta é o intangível, o que não pode ser visto. É um terror psicológico.

Mesmo assim, as pessoas que gritavam de medo nos anos 80 cresceram e sentem saudades de sua época. Por isso houve um boom de refilmagens de filmes que foram sucesso na década de 80. Começou com My Bloody Valentine (Dia dos Namorados Sangrento, que por sinal foi meu primeiro date com a Carol), depois veio Halloween na visão de Rob Zombie, e Sexta Feira 13. Além disso, ouvi dizer pelas internets que estão começando a produzir um remake de Nightmare on Elm Street.

Sobre as refilmagens, posso dizer que My Bloody Valentine não fez jus à seu passado. O filme original era muito mais interessante. Não tenho muito o que acrescentar, mas a história foi mal explorada. Sexta Feira 13 realmente merecia um novo começo, pois o primeiro filme da série original era péssimo. O assassino nem era o Jason e foi muito frustrante descobrir isso no final do filme. Na refilmagem felizmente eles corrigiram isso, mesmo tendo mudado um pouco do background da história. Halloween está muito bom, mas acho que isso se deve mais à visão deturpada do diretor Rob Zombie. O filme está muito mais sujo e violento do que o original, mas teve algumas mudanças canônicas que podem desagradar os fãs, como eu, por exemplo. Mas nem de longe é um filme ruim, e faz jus à série. O segundo filme já está sendo produzido.

Os assassinos também são muito diferentes. Freddy é um cretino sádico e vingativo. Suas piadinhas durante os assassinatos fazem a gente rir e quebram um pouco da tensão e da violência, mas também dão a entender que sua mente distorcida sente prazer em fazer o que ele está fazendo. Seu grande diferencial é que ele ataca onde ninguém pode fazer nada. Ele é teoricamente imortal, pois está dentro da cabeça das pessoas. Isso torna seu poder ilimitado, de certa forma. São nos sonhos que podemos fazer o que queremos e ser o que queremos, e isso vale pra ele também. Freddy sempre soube usar isso muito bem.

Jason já assusta por ser um monstro demente que não tem freios mentais. Tem uma estatura e força sobre-humana e o único sentimento que conhece é a dor. Sua vida inteira foi assim. Ele é basicamente um cara grande que só sabe matar e que é difícil de ser impedido. Isso pode ser um pouco assustador se você se colocar na situação de uma de suas vítimas. Este já não é tão criativo nas mortes, mas é bem mais violento. Jason é um assassino sem rosto, que faz você pensar o que está acontecendo por baixo daquela máscara durante os assassinatos.

Michael Myers é de longe o meu preferido entre os três. Este sim é verdadeiramente psicótico. Não é movido por vingança como o Freddy, nem por demência como o Jason. Ele é uma pessoa ruim mesmo, é de sua natureza. Na série nova, sua psicose é explicada tanto por uma tendência à crueldade quanto à fatores externos (ele foi criado em uma família desfuncional e violenta). Isso o tornou um serial killer comum, e tirou um pouco de sua graça. Mas na série original, ele é simplesmente um assassino nato. No primeiro filme, ele assassina sua irmã sem motivo aparente, apenas pelo ato. É isso que o leva à Instituição do Dr. Loomis.

O que mais me assusta em Myers é que ele tem um rosto. Um rosto humano que permanece inexpressivo durante suas matanças. Freddy possui um rosto humano, mas deformado, que o descaracteriza um pouco como pessoa e o coloca mais como um monstro. Jason tem sua máscara e uma estatura fora do padrão, que serve o mesmo propósito. Já Myers, ele tem o tamanho de um homem normal, a mesma estatura, e sua máscara é de um tosto humano sem expressão. O que suas vítimas vêem é justamente isso: um assassino de rosto e forma humana que permanece inexpressivo enquanto comete seus assassinatos. E creio que isso pode ser mais assustador do que lidar com uma criatura de feições monstruosas.

Ele é, essencialmente, uma pessoa normal. Não tem uma aparência monstruosa. Myers é mais assustador justamente por causa disso. É uma pessoa comum, que pode ser qualquer pessoa. Pode ser seu vizinho, aquele cara do outro lado da rua ou seu irmão.

Ou pode ser eu... *insira olhar assustador psicopata aqui*

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Where Lies Your Loyalty?

Estou um pouco cansado de repetições, de ter sempre os mesmos problemas, ouvir sempre as mesmas coisas, dizer as mesmas coisas. Eu tenho uma paciência enorme quando se trata de lidar com pessoas, mas por maior que seja, existe um limite. E esse é um caso que nunca é bom ultrapassá-los.

Eu acho que fiz a minha parte, fiz o que me cabia. Daí pra frente já não é mais da minha competência. Eu não posso pegar na mão de ninguém e obrigar a fazer o que eu disse. Eu dei minha opinião quando foi pedida, conforme foi muito bem ensinado pela dona Cida. Mas é desgastante estar no mesmo ciclo durante meses a fio sem ver absolutamente nada de novo.

Eu tenho minhas preocupações, tenho muito do que cuidar. Demorei uma vida pra conquistar o que tenho em mãos, e o verdadeiro esforço vai ser manter isso. Talvez eu esteja negligenciando algumas áreas importantes da minha vida em prol de outras pessoas. Geralmente eu não ligo pra isso, mas acho que tenho colocado muita coisa em risco desnecessário. Acho que tem coisas na minha vida no momento que necessitam mais da minha atenção. Afinal, como eu já disse, já fiz a minha parte.

Eu só acho que estou muito cansado dessa situação, e não preciso disso. Não vejo mais motivo pra continuar me intrometendo em situações como essa porque simplesmente não está funcionando. Apenas posso dizer que fiz o que achei que tinha que fazer. Agora vou voltar minhas atenções pra outra coisa.

E não quer dizer que vou tirar alguém da minha vida, nem cortar relações. Apenas vou aproveitar que não precisam mais de mim e me voltar pra outras coisas, deixar essas coisas me afetarem menos. Agora eu acho que eu preciso cuidar um pouco das minhas coisas, firmar as bases do que conquistei.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Self Made...

...quando eu passei na Uninove, minha mãe, ao me parabenizar pela aprovação, me disse, "e o mais importante, você tá se fazendo sozinho".

Essas palavras ficaram instantâneamente gravadas na minha mente. Eu fiquei um tempão pensando nisso, até cair na real. Acho que são palavras que nunca vou esquecer. Talvez seja o maior motivo de orgulho que eu possa ter. E também foi o que a Carol disse, que esse é um dos maiores motivos dela se orgulhar de mim.

Quando ela falou isso, eu comecei a lembrar de tudo que aconteceu depois do divórcio. Meu pai saiu de casa e deixou um garoto de 17 anos mimado, acostumado a ter tudo na mão, a ganhar 10 reais por dia pro almoço no colégio, que nunca tinha trabalhado na vida. A realidade bateu logo e eu tive que me virar pra arranjar um emprego. O primeiro foi na pura cara de pau, eu literalmente entrei na lan house e perguntei se tavam contratando. Acabei dando sorte.

E eu não tinha maturidade pra trabalhar. Desse emprego até o atual, eu fiz muita merda, cometi muitos erros e perdi muitos desses empregos por causa disso. E levou tempo, mas eu amadureci. Cresci profissionalmente e fui entendendo o que é ter um emprego e precisar dele.

Muitas vezes me senti amargo ao ver meus amigos da mesma idade aproveitando a vida, viajando, gastando dinheiro com coisas legais e divertidas, enquanto eu mal tinha o suficiente pra passar o mês. Sentia a minha vida roubada, que eu fui obrigado a amadurecer antes da hora e não pude aproveitar como deveria.

Mas felizmente isso passou, e percebi que era apenas uma faceta de uma imaturidade que deixei pra trás. Percebi que o que eu ganhei com tudo isso foi muito mais valioso do que qualquer viagem ou bem material. Talvez eu tenha sido forçado a amadurecer mais cedo mesmo, mas nem de longe isso foi ruim. No fim, vejo que foi necessário, que eu precisei de tudo isso pra chegar onde estou.

No meio disso tudo teve a faculdade. Eu comecei a fazer Direito, enquanto meu pai pagava a pensão. Era o único jeito que eu conseguiria estudar. O que eu e minha mãe ganhávamos juntos e sozinhos na época não era nem de longe o suficiente pra pagar uma faculdade dessas. Dois anos depois, eu tive que largar sem terminar porque não estava mais recebendo pensão.

Isso me deprimiu muito, porque eu não tinha perspectiva nenhuma de voltar a estudar. Achava que não teria mais futuro, não achava que ia conseguir um bom emprego sem faculdade. Mas em algum momento eu tive que me apegar à esperança que não importa o quanto demore, um dia as coisas se acertam. Um dia tudo dá certo e entra no seu lugar.

Então eu fui vivendo minha vida esperando, fui onde ela me levava. Passei por empregos que não tinham futuro e não me davam nada, apenas evitavam que eu morresse de fome. As coisas começaram a dar certo no final do ano passado, e continuaram melhorando até o dia de ontem, que foi quando eu completei a minha triforce. Quando, na primeira vez na minha vida, eu tive em mãos tudo que eu sempre quis, tudo que eu sempre julguei necessário pra ser feliz.

Mas claro que não é tão simples assim. Não bastou ter atingido esses objetivos, eu preciso manter eles. Preciso manter meu emprego, minha namorada e minha faculdade. E se por um lado isso me deixa em um estado de felicidade indescritível, também assusta um pouco. Isso de 'se fazer' é um pouco assustador, porque se não der certo, não vou ter a quem culpar. A culpa vai ser única e exclusivamente minha. E isso pra quem tem o hábito de sempre achar um culpado que não seja ele, definitivamente é assustador.

Mas desde que eu aprendi a ter atitude, coisas assustadoras e medos nunca me impediram de tentar. Mesmo que a perspectiva de um dia perder isso, eu prefiro usar esse medo pra me manter motivado a me esforçar pra manter isso.

Vai ser uma luta pra uma vida inteira.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Checklist

Assistir:
- House Season 05 (tá na metade \õ/)
- Band of Brothers (qdo eu tiver meu Home Theater :~)
- Arquivo X S01 e S02
- Oz S01
- Twin Peaks ;_;
- Soul Eater
- Higurashi

Ler:
- Bleach
- TenTen
- Soul Eater
- Desventuras em Série
- Harry Potter
- Guia do Mochileiro das Galáxias

Comprar:
- Continuar minha coleção de Arquivo X
- Continuar minha coleção de Oz
- Começar minha coleção de comédias e filmes de terror dos anos 80

Games:
- Terminar FF XII
- Terminar FF Tactics A2
- Terminar The World Ends With You
- Terminar Persona 4
- Começar Digital Devil Saga
- Baixar Killer 7

Preciso de férias de 3 meses ;_;

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comentando Notícia

http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI3797070-EI1119,00-Campanha+publicitaria+gera+polemica+na+GraBretanha.html

Queria saber em que mundo essas pessoas vivem em que universitários não têm vida sexual ativa, ou em que mundo as pessoas não recebem uma exposição pesada ao sexo desde cedo.

É muita hipocrisia.