terça-feira, 6 de outubro de 2009

2014, 2016 e Um Presidente...

...como sempre, depois da conquista do Rio para sede das Olimpíadas de 2016, a mídia se inundou de críticas, sempre com argumentos válidos. Mas depois de uma discussão em sala de aula sobre o assunto, somado a algumas notícias sem relação direta, comecei a entender melhor o que acredito ser o plano do presidente pro Brasil.

Sim, o país tem sérios problemas de educação e saúde, e os mais de 29 bilhões a serem investidos no país para os Jogos poderiam muito bem ser utilizados de outra forma. Ouvi muitos argumentos de que esse não era o momento do país sediar eventos deste porte, que tem muito o que se resolver antes. Ora, concordo em partes. Porém, acreditar que um dia o país não terá mais nenhum problema é um pouco de ingenuidade. Problemas todos os países têm, inclusive o Brasil. Não adianta dizer que não existe miséria, desigualdade social e etc. Mas se nos basearmos neste critério, então quando será a hora de sediar um evento internacional deste porte?

Tenho a impressão de que temos o hábito de enxergar as coisas a curto prazo. Que a população acredita que em quatro anos um homem só pode mudar um país inteiro. Eu já prefiro ver as coisas como um processo, algo que vai levar vários "quatro anos". Não creio que existirá um dia um presidente que mudará absolutamente tudo em 4 ou 8 anos, mas sim um que vai começar com um trabalho decente e que outros continuarão.

Creio que a intenção do presidente seja dar uma maior projeção internacional pro Brasil. Nos últimos dois meses, viramos credores do FMI, recebemos grau de investimento, fomos escolhidos para sediar uma Olimpíada e pleiteamos uma posição no Conselho de Segurança da ONU. Pra mim ficou claro depois de ver todas essas notícias em tão pouco tempo qual era a intenção do Governo.

Claro que alguns críticos vão afirmar que isso é desperdício de dinheiro, que existem coisas mais importantes para se investir, e eu concordo em partes. Porém, passo a ver o lado "não-tão-ruim" da coisa. Como insinuei anteriormente, o governo está tomando ações a longo prazo. Uma projeção internacional melhor do país significa que no futuro teremos maiores investimentos da comunidade internacional. Significa que teremos mais dinheiro injetado no país para aqueles investimentos que tanto esperamos na saúde, educação, segurança e todos os problemas que estamos cansados de saber. Pelo menos, esperamos que seja este o plano. Sendo assim, as críticas sempre me pareceram de uma visão limitada, sem conseguir enxergar algo maior, algo a longo prazo.

Não poderia dizer se o momento é correto para dar ao país uma projeção internacional maior. Não sou político, nem governante, muito menos extremamente estudado no assunto. Mas pelo que acompanho de notícias, não me parece um momento tão ruim assim. Creio que ainda estamos acostumados a governantes inexperientes, e não aprendemos ainda a confiar em quem escolhemos para comandar o país. Talvez seja a hora de acreditar que eles sabem o que estão fazendo, dar um voto de confiança. De qualquer forma, isso é algo que precisará ser feito um dia. Talvez, quanto antes, melhor.

Com a Copa e as Olipíadas, o país vai gastar dinheiro, assim como gastou com o Pan. Se por um lado investir bilhões de dólares reformando todos os estádios do país para a Copa e reformando e ampliando o complexo do Pan possa parecer um desperdício de dinheiro, por outro, devemos lembrar que junto com esses investimentos vêm outros na infra-estrutura do país. Investimentos em transporte, sistema viário, segurança... Sem contar que estes eventos sempre trazem grande incentivo turístico, o que automaticamente se reverte em dinheiro entrando no país.

Resta saber se todo esse dinheiro que será investido no Brasil, agora com a Copa e as Olimpíadas e futuramente com uma melhor projeção internacional, vai ser bem utilizado. Nem todos os investimentos gerados por estes eventos são bem vindos ou necessários. Muitos setores que deveriam ser prioridade ficaram de fora, mas existe a esperança que estes investimentos gerem mais dinheiro para ser aplicado onde é necessário. O Brasil é um país novo, de história recente, e que está em processo de aprendizagem, e ainda tem um longo caminho pela frente. É bem mais fácil encontrar os argumentos para criticar a conquista para ser a sede dos Jogos Olímpicos. Expandir a visão e tentar entender o que pode acontecer lá na frente já requer um pouco mais de esforço.

Não posso dizer que sou completamente a favor de sediar os jogos, mas também já não sou mais tão contra. Prefiro ser otimista e acreditar que um dia tudo isso que está acontecendo agora trará benefícios ao país.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Good Ol' Times...

..ontem eu tive a oportunidade de assistir na faculdade um filme de Charles Chaplin chamado Modern Times (Tempos Modernos) de 1936. O começo do filme era bem relevante à matéria que estávamos estudando, e retratava a vida dos operários em plena Revolução Industrial e mostra claramente o Taylorismo tão forte na época.

Mas não foi o teor pedagógico que me fascinou, embora tenha sido proveitoso. Fiquei de queixo caído com a genialidade de Chaplin. Claro que nessa época os filmes eram quase mudos, e um ator precisava passar todos os sentimentos de outras formas, com expressões corporais e faciais, e Chaplin fazia isso perfeitamente. Me impressionou o modo como ele conseguia deixar bem claro o que o personagem pensava ou sentia em cada cena. É realmente uma arte perdida.

Sempre dizia a mim mesmo que não se fazem mais filmes como antigamente, e definitivamente isso ficou mais forte depois da aula. Tanta tecnologia disponível, tantos efeitos que enchem nossos olhos, e quando nos deparamos com algo mais simples, ficamos muito mais emocionados, porque a forma de contar uma história ou de passar uma emoção é completamente diferente. É mais humana, mais próxima do real. Os filmes não têm mais o mesmo requinte, aquela sensação de elegância, de Old School Hollywood. E por isso os filmes clássicos sempre exerceram um certo fascínio em mim, mas nunca alimentei muito isso. Apenas me limitava a assisti-los quando tinha oportunidade. Me lembro da única vez que fui ao Noitão HSBC, e o filme que eu mais gostei foi um preto e branco da Carmem Miranda e Groucho Marx. Era uma comédia pastelão daquelas que não se vê mais hoje em dia, e que entretêm muito mais do que qualquer filme atual.

Precebi que eu tenho uma tendência a gostar desse tipo de filme, e depois de ontem resolvi alimentar um pouco mais esse hobby. Quero incluir alguns desses filmes na minha eterna coleção de DVDs e escolher mais alguns clássicos pra assistir. E também, assim que puder, quero voltar no Noitão HSBC, vai que eu dou sorte de novo...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Simple Times...

...esses dias recebi um e-mail da Carol com aqueles questionários que também são comuns em fotologs, daqueles que você responde perguntas pessoais. Uma das perguntas era "do que você sente saudades". Percebi que meu instinto foi responder "de tempos mais simples".

De fato, não é incomum que eu sinta falta da época em que a minha única preocupação era como ia passar minha tarde. Minhas únicas responsabilidades eram 2 ou 3 trabalhos do colégio, ir pro inglês às segundas e quartas (que pra falar a verdade, eu sempre gostei, nunca vi como obrigação) e academia todos os dias em algumas épocas. Tudo era mais simples, mais divertido, com menos responsabilidades. Era uma época mais fácil.

Mas quando parei pra pensar melhor no assunto, percebo que agora tenho coisas que nunca poderia ter naqueles tempos mais simples. São certos privilégios de ser adulto. E eu não conseguiria abrir mão destes privilégios.

Não acho que dá pra dizer que eu gostaria de voltar àqueles tempos. Não por completo. Eu acho que seria mais adequado se pudesse ser uma fuga. Se eu pudesse ir pra lá quando cansasse desse mundo adulto tão cansativo e estressante, quando eu só quisesse respirar um pouco. E aí eu poderia voltar pra realidade quando quisesse, quando sentisse falta de certas coisas que cabem somente aos adultos.

Acho que uma das ironias da vida é que quando a gente é mais novo, ficamos ansiosos esperando logo pelos 18 anos, pra que que a gente possa desfrutar desses tais privilégios exclusivos. E quando acontece, as coisas começam a passar tão rápido que você mal vê, mal consegue acompanhar. E muitas vezes é uma mudança muito drástica, muito rápida. Muitas vezes a gente nem vê o que nos atropelou.

E nessas horas nós nos cansamos e pedimos de volta aqueles tempos em que não tínhamos preocupações.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

La Tortura...

...eu sei que às vezes a gente magoa as pessoas que não queremos sem querer. Às vezes são cadeias de eventos que fogem do nosso controle e que trazem consequências. São atos involuntários que simplesmente acontecem.

Por mais que você se arrependa, mostre que mudou, peça desculpas ou qualquer coisa que você ache que tem que fazer pra se redimir, os sentimentos não se vão de uma hora pra outra. Sempre tem um período de tempo entre 'estar tudo absolutamente bem' e 'ainda não tá tudo bem mas tá começando a ficar'.

Eu sempre encaro esse período de tempo como um castigo, uma punição merecida por ter feito qualquer coisa que você tenha feito. Porque quando se gosta demais de alguém, esse tal desse período de transição é incômodo. É uma lembrança constante de que você fez algo que machucou alguém que você gosta muito. Acho que pode ser chamado de 'peso na consciência'.

Eu encaro isso como justiça também. Afinal, se você fez alguma coisa, nada mais justo do que você sentir algo tão incômodo de volta, não é?

Então quando acontece comigo, eu só abaixo a cabeça e calo a boca.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

The Game...

...World of Warcraft tá tomando todo o meu tempo livre pra jogos. Faz um bom tempo que meu PS2 e o DS tão parados, sem eu jogar sério neles.

Como sempre desconfiei, assim que eu desse um pouco mais de atenção pro WoW eu ia viciar. Isso porque jogo em um server private, que é muito frustrante cheio de quests bugadas, players com itens de donators apelões, lags, disconnects, rollbacks, enfim, tudo que qualquer server private de qualquer jogo tem. Mas pelo menos esse não é dos piores privates que eu vi, e até que dá pra conhecer alguma coisa. Dá pra aprender um pouco sobre a mecânica do jogo e os recursos. E eu que sou sucker por historinhas e lore fico besta com um monte de coisa da história do universo de Warcraft que tem no jogo. Aliás essa é praticamente a única motivação que eu tenho pra jogar WoW. Gosto de ficar fazendo quests e explorando os territórios, acho que eu cairia bem em um server Roleplay.

Eu tava pronto pra comprar a CD-Key do retail logo em Agosto, e aí me caiu a ficha que vou começar a faculdade e vou ter praticamente zero de tempo pra jogar. Em teoria, só teria sexta e sábado de madrugada, então não sei se compensa o investimento. Mas a vontade é enorme. O engraçado é que jogar Wow puxa de volta minha vontade de jogar Warcraft 3.

Esses dias também acabei descobrindo que a versão americana de Shin Megami Tensei pro DS (Shin Megami Tensei: Devil Survivor) já tinha saído. Baixei na mesma hora e assim que liguei o DS foi paixão instantânea. Até agora a minha experiência com os games da série foram com Persona 3 e 4, mas pra mim foram experiências intensas. Como eu sempre digo, eu gosto de games por causa das histórias. Tendo uma história foda, eu até engulo uma jogabilidade ou gráficos ruins (que na verdade nem é o caso dos Persona). Persona 3 e 4 me impressionaram pela densidade do enredo. Não é como se fosse uma história muito complexa e cheia de reviravoltas, mas é muito bem escrita e sempre toca em assuntos polêmicos.

Devil Surivor começa do mesmo jeito. As coisas mudam do normal pro bizarro em um piscar de olhos. Esse jogo em particular está lindo, com gráficos e sons muito bem trabalhados, embora o estilo do design dos personagens tenha mudado muito. Toda vez que toco no DS e começo a jogar, é meio irresistível, não dá pra parar. Os enredos de Megami Tensei sempre me prendem. Preciso voltar a jogar o 4 e terminar também, aleém de dar uma olhada nos outros jogos da série. Tô pensando em buscar os antigos de PSX também.

E os meus Heroes em qualquer jogo de Megami Tensei sempre sem chamam Oishi Kun, porque nunca cabe Mr. Delicious.

Tem me dado vontade de voltar a jogar Apollo Justice também. Eu só comecei, não passei nem do primeiro caso, mas o acusado desse caso já me fez cair o queixo. Tem uma conhecida fazendo um cosplay de uma das personagens e ver ela falando disso o tempo todo me fez ter vontade de voltar a jogar. Além do mais, logo logo vai ter Ace Prosecutor: Miles Edgeworth pra jogar também.

No campo da jogatina comunitária, eu e a Déia avançamos um pouquinho mais em Silent Hill 4. Ô joguinho de merda filho da puta do caralho. Se não fosse pela história que eu sei que vale a pena, já tinha virado frisbee. Jogo muito mal feito e desbalanceado. O jogo te obriga a enfrentar os monstros. Se você tentar correr, não vai sair de graça, eles sempre vão levar um pedaço de você junto. Parece que a equipe da Konami responsável pelo jogo não tava muito familiarizada com o conceito de SURVIVAL HORROR.

Mas tudo bem, a última jogatina não foi um poço de stress porque eu não resisti e começamos a jogar Silent Hill Origins também. Esse sim eu tô gostando. Pra começar a história parece ser bem interessante, e mostra o que acontece antes do primeiro jogo. O novo sistema de armas com durabilidade é frustrante por um lado, mas por outro até que diverte. Sem contar que é divertido pra caralho enfiar uma TV velha na cabeça de uma Nurse.

Agora só falta um Xbox 360 pra jogar Silent Hill Homecoming e lançarem o remake epic de SH 1 pra PS2.

Fora isso, preciso terminar o que tá inacabado: Final Fantasy XII e The World Ends With You.

Nota mental: Lembrar de baixar as trilhas de The World Ends With You, Phoenix Wright e Persona 4

segunda-feira, 20 de julho de 2009

"Acordei com os primeiros raios do dia. Me levantei ainda entorpecido pelo sono, e olhei pra ela deitada ao meu lado. Eu já sentia frio, não tinha mais o calor do seu corpo me esquentando. Ela estava nua, com apenas uma parte de seu corpo coberta. Seus cabelos longos e negros estavam espalhados pela cama. Fiquei a observando por alguns segundos, pensando que aquela cena era digna de uma pintura, um daqueles quadros clássicos de algum pintor europeu. Tinha algo sensual no jeito que seus lábios vermelhos e carnudos estavam entreabertos. Seu rosto estava sereno, mas cansado, e seu sono era pesado. Provavelmente por conta da noite anterior. Sua franja estava caída sobre seu olho, do jeito que eu sempre gostei. Acho que essa franja foi um dos motivos por eu ter me apaixonado, tinha um charme único. Era como eu sempre me lembrava dela, com a franja caída sobre seu olho.

Um sorriso me escapou quando comecei a lembrar de nossa última noite. Provavelmente eu nunca vá esquecer. Provavelmente foi naquele momento em que eu percebi que eu queria ter essa visão todos os dias. Que seria errado eu não ter o seu calor e o toque de sua pele ao meu lado sempre que eu quisesse, o seu cheiro impregnado nas minhas roupas e os seus cabelos espalhados pelo meu corpo. Ela já tinha me deixado viciado, e eu nem percebi.

O frio voltava a me agredir. Sentia algo quase magnético vindo dela, como um convite silencioso pra eu me juntar a ela e me esquentar, pra eu saborear o encaixe perfeito de nossos corpos. Era um convite irrecusável, e eu não queria recusar."

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Internet: Serious Business...

...fiquei acompanhando via internet esse acontecimento do Ashton Kutcher com o movimento #forasarney e não pude deixar de sentir vergonha pelas subcelebridades brasileiras (e brasileiros acéfalos em geral).

O resumo do que aconteceu é o seguinte: durante o jogo Brasil x EUA, enquanto os EUA estavam na frente por 2x0 o Ashton Kutcher ficou tirando uma com os brasileiros via twitter. Como todos sabemos, o Brasil virou o jogo e foi campeão, e o coitado foi floodado por um monte de #chupa. O cara levou tão de boa que até entrou na brincadeira e ele mesmo mandou um Chupa! em seu twitter. Mas acontece que o perfil do Ashton é um dos mais populares do twitter, e depois que ele fez isso, o tal do #chupa entrou rapidinho nos trending topics.

Certo.

Vendo isso, alguém chegou à brilhante conclusão de que se o Ashton twitasse #forasarney ia entrar nos trending também, porque afinal, né, foi o Ashton que disse, e tudo que ele twita vira trending e vai fazer uma diferença enorme na vida política brasileira. Porque todos sabemos que se o #forasarney entrasse nos treding nossa vida ia mudar um absurdo e tudo ia dar certo. Porque sabemos que os políticos acompanham o twitter...

Mas enfim, começaram a insistir pro Ashton postar isso, e a coisa chegou num ponto em que Junior Lima, Marcos Mion e outros foram chorar pro coitado e disseram coisas que, na minha opinião, são humilhantes, do tipo "nós precisamos de você!"

Acabou que eles e todos os brasileiros que ficaram torrando o cara levaram um owned. Ashton disse, "Aos meus amigos brasileiros: só vocês têm o poder de impedir o seu senador corrupto. Eu não tenho voto" (eu vi esse twit dele, kekeke).

Pra começar, desde quando nossos problemas políticos são problema de um ator americano? E depois brasileiro reclama que tem má fama na internet. Faz por merecer mesmo. Uma coisa é brincar com um cara por causa de futebol. Afinal, todo mundo sabe que a dinâmica do esporte é assim: meu time ganha do seu e eu tiro um sarro. Como alguém chegou à brilhante conclusão de que se o tópico entrasse nos trending ia mudar alguma coisa, me fascina.

Brasileiro tem má fama na internet porque é burro e mal educado (existem as exceções). Vide um imbecil chamado Bruno Gagliasso que tem mais de 10 mil seguidores e posta o número do próprio celular. Culpa da maldita inclusão digital.

Isso tudo me deixou impressionado com a imbecilidade dessas subcelebridades brasileiras e do povo. Sério, dá vergonha. Sem contar que essa modinha de "vamos spammear #qualquercoisaidiota pra entrar nos trending é ridícula, uma infantilidade sem tamanho. Parece um monte de pessoinha de 12 anos usando a internet ( http://img9.imageshack.us/i/estoyusandoelinternet.jpg/ ). Queria mesmo entender qual a finalidade disso. Aparecer? Tem jeitos melhores. Mostrar o poder da Internet? Parabéns, você saiu debaixo da sua pedra agora.

Pra mim só prova que internet não é pra todos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Educação Musical...

...todo mundo acaba tendo um pouco de influência músical vinda dos pais.Somos forçados desde cedo a ouvir as músicas que nossos pais gostam.

Felizmente, nem sempre o exemplo serve pra mostrar o que devemos ouvir. Se fosse assim, eu seria um fanzaço de Roberto Carlos, que meu pai adorava.

Minha eduação musical veio da minha mãe mesmo. Cresci ouvindo Queen, Johnny Rivers, Tina Turner. Pode não agradar a todos, mas eu acabei gostando. Também cresci nos anos 80, e fui adolescente nos anos 90. Hoje em dia tem toda uma cultura por trás das músicas dessa época, com programas de rádio e baladas especializadas.

Por causa da minha mãe também gosto muito de músicas dos anos 50 e 60 e big bands, mas essas são muito mais difíceis de encontrar porque não conheço muitos nomes. Mas sempre dou um jeitinho de encontrar alguma coisa.

No final da adolescência quem influenciou meu gosto musical foi meu primo, e foi quando comecei a ouvir rock. Antes eu só ouvia dance e techno, e até pagode um tempo atrás.

Hoje em dia não tenho um gosto tão definido. Tenho uma preferência maior pelo rock, mas não me limito a isso. Escuto o que me parecer agradável.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sonho de Consumo

- TV LCD 42' Full HD
- Home Theater 7.1
- Conexão Wireless pela casa toda
- Playstation 3
- Nintendo Wii
- Xbox 360
- Guitar Hero World Tour e Rock Band pra um deles aí

Minha Movie-and-Gaming-Station :~

Um dia...

Greed...

...às vezes me pergunto se um dia vou me contentar com o que tenho.

Aprendi desde pequeno com o Mateus a não ser conformista. E vendo meu histórico, essa conversa que tivemos uma vez quando ainda éramos crianças fez efeito em mim. Nunca fui de me acomodar e ficar muito tempo no mesmo lugar.

Quando comecei a trabalhar isso (junto com outros fatores) contribuiu pra eu não parar por muito tempo em um mesmo emprego. Eu não me sentia satisfeito, não era o suficiente.

Na FNAC eu fui vítima da minha inquietação de novo. Fiquei 1 ano lá, entrei em um cargo que eu nunca quis esperando por uma promoção em breve. Passaram 6 meses, a oportunidade veio e não aconteceu. Algumas outras oportunidades apareceram depois dessa e nada aconteceu, até que um ano depois minha paciência se esgotou e eu tomei meu rumo. Se eu tivesse sido mais paciente, eu provavelmente teria sido promovido uns 3 meses depois, quando a loja nova abriu. Mas sei que eu provavelmente não estaria mais lá. Não me via muito tempo e sei que eu não ia mudar de cargo lá dentro tão cedo. Mas acho que se eu tivesse esperado mais um pouco as coisas poderiam ter começado a se ajeitar um pouco antes pra mim.

Onde estou atualmente é meu segundo emprego onde me sinto plenamente satisfeito. O anterior a esse também me satisfazia, mas sabia desde o começo que era um beco sem saída. Trabalhar aqui já me abriu algumas portas, e eu vejo mais eprspectivas no futuro.

O problema é essa ganância. Estou aqui fazem mais ou menos 8 meses e já estou querendo mais do que posso. Poderia conseguir algumas das coisas que eu quero, mas viriam com certa dificuldade. Não acho que vale a pena.

Por um lado foi essa ganância que me trouxe até aqui, que fez com que eu não me contentasse e sempre procurasse algo melhor, algo a mais. Foi ela que fez eu progredir e atingir um outro patamar na minha vida.

Por outro, me assusto com a perspectiva de nunca me satisfazer, de ser um nômade e nunca fazer uma carreira, não parar no mesmo lugar.

Talvez eu não tenha fincado raízes por não ter precisado (não como quem tem uma família pra sustentar, por exemplo). Talvez minha hora chegue na hora certa, mas até lá eu vou dançando conforme a música. Sei que preciso aprender muita coisa antes de chegar onde quero.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Krueger, Vorhees & Myers

Ontem eu assisti a refilmagem de Halloween de 2007 (que até hoje não chegou no Brasil, um absurdo), dirigida pelo Rob Zombie.

Eu sou fanático pela santíssima trindade de filmes de terror dos anos 80. Eu acho que isso começou porque quando eu era criança, minhas primas (que são minhas irmãs mais velhas) não deixavam eu assistir A Hora do Pesadelo. Eu devo ter criado então algum fascínio por esse tipo de filme, porque eu queria ver o que estavam me proibindo.

Então, assim que me livrei das garras pérfidas e opressoras de minhas primas, eu tratei de passar na locadora perto de casa e comecei a alugar toda a série do Sexta Feira 13. Depois veio Halloween e A Hora do Pesadelo.

Nos anos 80 teve um boom de filmes de terror sangrentos com mortes espalhafatosas, os chamados filmes de terror slash. Era muito comum encontrar esse tipo de filme em qualquer locadora de bairro. Tinha até mesmo coisas absurdas como A Camisinha Assassina, Geladeira Assassina, Elevador Assassino. Mesmo assim, era muito difícil separar aqueles que tinham qualidade, e de todos esses apenas 3 fizeram história.

O terror hoje em dia mudou. Ver sangue e degolações não assusta mais as pessoas. Pra alguns é até motivo de riso. Hoje sabemos que não existe um super serial killer que não morre de jeito nenhum, com força sobre-humana e que tem todo o tempo do mundo pra fazer o que quer com sua vítima. Hoje o que assusta é o intangível, o que não pode ser visto. É um terror psicológico.

Mesmo assim, as pessoas que gritavam de medo nos anos 80 cresceram e sentem saudades de sua época. Por isso houve um boom de refilmagens de filmes que foram sucesso na década de 80. Começou com My Bloody Valentine (Dia dos Namorados Sangrento, que por sinal foi meu primeiro date com a Carol), depois veio Halloween na visão de Rob Zombie, e Sexta Feira 13. Além disso, ouvi dizer pelas internets que estão começando a produzir um remake de Nightmare on Elm Street.

Sobre as refilmagens, posso dizer que My Bloody Valentine não fez jus à seu passado. O filme original era muito mais interessante. Não tenho muito o que acrescentar, mas a história foi mal explorada. Sexta Feira 13 realmente merecia um novo começo, pois o primeiro filme da série original era péssimo. O assassino nem era o Jason e foi muito frustrante descobrir isso no final do filme. Na refilmagem felizmente eles corrigiram isso, mesmo tendo mudado um pouco do background da história. Halloween está muito bom, mas acho que isso se deve mais à visão deturpada do diretor Rob Zombie. O filme está muito mais sujo e violento do que o original, mas teve algumas mudanças canônicas que podem desagradar os fãs, como eu, por exemplo. Mas nem de longe é um filme ruim, e faz jus à série. O segundo filme já está sendo produzido.

Os assassinos também são muito diferentes. Freddy é um cretino sádico e vingativo. Suas piadinhas durante os assassinatos fazem a gente rir e quebram um pouco da tensão e da violência, mas também dão a entender que sua mente distorcida sente prazer em fazer o que ele está fazendo. Seu grande diferencial é que ele ataca onde ninguém pode fazer nada. Ele é teoricamente imortal, pois está dentro da cabeça das pessoas. Isso torna seu poder ilimitado, de certa forma. São nos sonhos que podemos fazer o que queremos e ser o que queremos, e isso vale pra ele também. Freddy sempre soube usar isso muito bem.

Jason já assusta por ser um monstro demente que não tem freios mentais. Tem uma estatura e força sobre-humana e o único sentimento que conhece é a dor. Sua vida inteira foi assim. Ele é basicamente um cara grande que só sabe matar e que é difícil de ser impedido. Isso pode ser um pouco assustador se você se colocar na situação de uma de suas vítimas. Este já não é tão criativo nas mortes, mas é bem mais violento. Jason é um assassino sem rosto, que faz você pensar o que está acontecendo por baixo daquela máscara durante os assassinatos.

Michael Myers é de longe o meu preferido entre os três. Este sim é verdadeiramente psicótico. Não é movido por vingança como o Freddy, nem por demência como o Jason. Ele é uma pessoa ruim mesmo, é de sua natureza. Na série nova, sua psicose é explicada tanto por uma tendência à crueldade quanto à fatores externos (ele foi criado em uma família desfuncional e violenta). Isso o tornou um serial killer comum, e tirou um pouco de sua graça. Mas na série original, ele é simplesmente um assassino nato. No primeiro filme, ele assassina sua irmã sem motivo aparente, apenas pelo ato. É isso que o leva à Instituição do Dr. Loomis.

O que mais me assusta em Myers é que ele tem um rosto. Um rosto humano que permanece inexpressivo durante suas matanças. Freddy possui um rosto humano, mas deformado, que o descaracteriza um pouco como pessoa e o coloca mais como um monstro. Jason tem sua máscara e uma estatura fora do padrão, que serve o mesmo propósito. Já Myers, ele tem o tamanho de um homem normal, a mesma estatura, e sua máscara é de um tosto humano sem expressão. O que suas vítimas vêem é justamente isso: um assassino de rosto e forma humana que permanece inexpressivo enquanto comete seus assassinatos. E creio que isso pode ser mais assustador do que lidar com uma criatura de feições monstruosas.

Ele é, essencialmente, uma pessoa normal. Não tem uma aparência monstruosa. Myers é mais assustador justamente por causa disso. É uma pessoa comum, que pode ser qualquer pessoa. Pode ser seu vizinho, aquele cara do outro lado da rua ou seu irmão.

Ou pode ser eu... *insira olhar assustador psicopata aqui*

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Where Lies Your Loyalty?

Estou um pouco cansado de repetições, de ter sempre os mesmos problemas, ouvir sempre as mesmas coisas, dizer as mesmas coisas. Eu tenho uma paciência enorme quando se trata de lidar com pessoas, mas por maior que seja, existe um limite. E esse é um caso que nunca é bom ultrapassá-los.

Eu acho que fiz a minha parte, fiz o que me cabia. Daí pra frente já não é mais da minha competência. Eu não posso pegar na mão de ninguém e obrigar a fazer o que eu disse. Eu dei minha opinião quando foi pedida, conforme foi muito bem ensinado pela dona Cida. Mas é desgastante estar no mesmo ciclo durante meses a fio sem ver absolutamente nada de novo.

Eu tenho minhas preocupações, tenho muito do que cuidar. Demorei uma vida pra conquistar o que tenho em mãos, e o verdadeiro esforço vai ser manter isso. Talvez eu esteja negligenciando algumas áreas importantes da minha vida em prol de outras pessoas. Geralmente eu não ligo pra isso, mas acho que tenho colocado muita coisa em risco desnecessário. Acho que tem coisas na minha vida no momento que necessitam mais da minha atenção. Afinal, como eu já disse, já fiz a minha parte.

Eu só acho que estou muito cansado dessa situação, e não preciso disso. Não vejo mais motivo pra continuar me intrometendo em situações como essa porque simplesmente não está funcionando. Apenas posso dizer que fiz o que achei que tinha que fazer. Agora vou voltar minhas atenções pra outra coisa.

E não quer dizer que vou tirar alguém da minha vida, nem cortar relações. Apenas vou aproveitar que não precisam mais de mim e me voltar pra outras coisas, deixar essas coisas me afetarem menos. Agora eu acho que eu preciso cuidar um pouco das minhas coisas, firmar as bases do que conquistei.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Self Made...

...quando eu passei na Uninove, minha mãe, ao me parabenizar pela aprovação, me disse, "e o mais importante, você tá se fazendo sozinho".

Essas palavras ficaram instantâneamente gravadas na minha mente. Eu fiquei um tempão pensando nisso, até cair na real. Acho que são palavras que nunca vou esquecer. Talvez seja o maior motivo de orgulho que eu possa ter. E também foi o que a Carol disse, que esse é um dos maiores motivos dela se orgulhar de mim.

Quando ela falou isso, eu comecei a lembrar de tudo que aconteceu depois do divórcio. Meu pai saiu de casa e deixou um garoto de 17 anos mimado, acostumado a ter tudo na mão, a ganhar 10 reais por dia pro almoço no colégio, que nunca tinha trabalhado na vida. A realidade bateu logo e eu tive que me virar pra arranjar um emprego. O primeiro foi na pura cara de pau, eu literalmente entrei na lan house e perguntei se tavam contratando. Acabei dando sorte.

E eu não tinha maturidade pra trabalhar. Desse emprego até o atual, eu fiz muita merda, cometi muitos erros e perdi muitos desses empregos por causa disso. E levou tempo, mas eu amadureci. Cresci profissionalmente e fui entendendo o que é ter um emprego e precisar dele.

Muitas vezes me senti amargo ao ver meus amigos da mesma idade aproveitando a vida, viajando, gastando dinheiro com coisas legais e divertidas, enquanto eu mal tinha o suficiente pra passar o mês. Sentia a minha vida roubada, que eu fui obrigado a amadurecer antes da hora e não pude aproveitar como deveria.

Mas felizmente isso passou, e percebi que era apenas uma faceta de uma imaturidade que deixei pra trás. Percebi que o que eu ganhei com tudo isso foi muito mais valioso do que qualquer viagem ou bem material. Talvez eu tenha sido forçado a amadurecer mais cedo mesmo, mas nem de longe isso foi ruim. No fim, vejo que foi necessário, que eu precisei de tudo isso pra chegar onde estou.

No meio disso tudo teve a faculdade. Eu comecei a fazer Direito, enquanto meu pai pagava a pensão. Era o único jeito que eu conseguiria estudar. O que eu e minha mãe ganhávamos juntos e sozinhos na época não era nem de longe o suficiente pra pagar uma faculdade dessas. Dois anos depois, eu tive que largar sem terminar porque não estava mais recebendo pensão.

Isso me deprimiu muito, porque eu não tinha perspectiva nenhuma de voltar a estudar. Achava que não teria mais futuro, não achava que ia conseguir um bom emprego sem faculdade. Mas em algum momento eu tive que me apegar à esperança que não importa o quanto demore, um dia as coisas se acertam. Um dia tudo dá certo e entra no seu lugar.

Então eu fui vivendo minha vida esperando, fui onde ela me levava. Passei por empregos que não tinham futuro e não me davam nada, apenas evitavam que eu morresse de fome. As coisas começaram a dar certo no final do ano passado, e continuaram melhorando até o dia de ontem, que foi quando eu completei a minha triforce. Quando, na primeira vez na minha vida, eu tive em mãos tudo que eu sempre quis, tudo que eu sempre julguei necessário pra ser feliz.

Mas claro que não é tão simples assim. Não bastou ter atingido esses objetivos, eu preciso manter eles. Preciso manter meu emprego, minha namorada e minha faculdade. E se por um lado isso me deixa em um estado de felicidade indescritível, também assusta um pouco. Isso de 'se fazer' é um pouco assustador, porque se não der certo, não vou ter a quem culpar. A culpa vai ser única e exclusivamente minha. E isso pra quem tem o hábito de sempre achar um culpado que não seja ele, definitivamente é assustador.

Mas desde que eu aprendi a ter atitude, coisas assustadoras e medos nunca me impediram de tentar. Mesmo que a perspectiva de um dia perder isso, eu prefiro usar esse medo pra me manter motivado a me esforçar pra manter isso.

Vai ser uma luta pra uma vida inteira.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Checklist

Assistir:
- House Season 05 (tá na metade \õ/)
- Band of Brothers (qdo eu tiver meu Home Theater :~)
- Arquivo X S01 e S02
- Oz S01
- Twin Peaks ;_;
- Soul Eater
- Higurashi

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Preciso de férias de 3 meses ;_;

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comentando Notícia

http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI3797070-EI1119,00-Campanha+publicitaria+gera+polemica+na+GraBretanha.html

Queria saber em que mundo essas pessoas vivem em que universitários não têm vida sexual ativa, ou em que mundo as pessoas não recebem uma exposição pesada ao sexo desde cedo.

É muita hipocrisia.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

be the light in my eyes

"orkut - Carolina B. lhe enviou um depoimento" ou "Caixa de Entrada (1) Cah escreveu:"

A primeira coisa que faço quando chego no escritório é abrir meu e-mail. Então quando ela me manda alguma coisa, é a primeira coisa que vejo no meu dia. E quando a primeira coisa que vejo no meu dia é isso aí em cima, eu já abro um sorriso.

E são as coisinhas pequenas que ela faz que deixam meu dia um pouquinho melhor, porque não há nada igual do que começar o dia assim, com um e-mail carinhoso de quem você gosta e de quem gosta de você.

Ela diz que eu fiz dar tudo certo pra ela, que eu sou o pé de coelho, mas ela também tá fazendo tudo dar certo pra mim, e tem um papel enorme na minha vida, é uma parte importante nos meus planos, no que eu acredito que seja necessário pra eu ser feliz. É provavelmente a maior parte, porque é nela que eu me apóio quando preciso.

Ela é um terço da minha felicidade, um terço da minha recompensa. Ela é um terço da prova de que uma hora tudo dá certo e tudo se ajeita.

Porque eu nunca estive tão perto de conseguir tudo que eu sempre quis, e ela é parte fundamental disso.

so if I say save me save me
be the light in my eyes
and if I say ten Hail Mary's
leave a light on heaven for me ~

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Cycle of Life

Acho que já escrevi uma vez sobre as pessoas que entram em nossa vida e ficam e as que simplesmente passam. Esses dias percebi que mais algumas pessoas saíram da minha vida e fiquei me perguntando o porquê. Acabei chegando à conclusão de que era uma especie de reciclagem. Todo dia um monte de células no nosso corpo morrem pra dar lugar a outras. Talvez isso aconteça com amizades também. Não que eu ache que existe um número limite de amizades, mas acho que algumas acabam perdendo sua força com o tempo, e acabam desaparecendo. E no lugar delas acabam surgindo outras...

Eu tenho problemas sérios pra largar mão de pesssoas, sou muito apegado aos meus amigos. Mas acho que tem horas que não tem escolha, precisa acontecer. Eu levo tempo, porque preciso ter certezas. Preciso ter certeza de que acabou mesmo, de que as coisas nunca mais vão ser como eram antes. E ter certeza leva tempo.

Mas não sou uma pessoa fria. Eu sempre lamento quando tenho que abrir mão de alguém, mesmo que seja alguém com quem já não tenho mais contato por muito tempo. Mas passar a ver uma pessoa por quem você já teve [i]muita[/i] consideração como só mais um rosto conhecido é sempre estranho.

Poderia me perguntar se eu preciso mesmo fazer isso, mas a resposta não é menos triste: não faz diferença.

E me entristece quando uma pessoa que já foi alguma coisa na minha vida passa a ser indiferente, que já não importa mais se ela te procura ou não, porque isso já não te incomoda mais como antes.

Eu não sou muito fã de mudanças, mas elas acontecem, querendo ou não. Mas tem certas coisas que eu gostaria de poder manter sempre as mesmas.

Dessa vez não deu.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"When Im with you, I don't wanna say goodbye. I just wanna freeze the time so I can stay forever in your arms"

segunda-feira, 9 de março de 2009

Friends...

...acho que eu tô ficando dependente demais dos meus amigos.. dos mesmos amigos.

Tô começando a entrar naquelas crises de "preciso conhecer gente nova". E realmente, queria conhecer mais gente, sair com pessoas diferentes.

Não me entendam errado, eu amo meus amigos e não vou me afastar deles. Mas criar uma dependência do jeito que eu tô criando não me deixa sentir bem também.

sexta-feira, 6 de março de 2009

"Never be afraid of your own shadow. It means that close, somewhere, there's a light to show you the way"

- Filosofia Zen

Se eu tivesse que colocar uma ordem...

...acho que seria mais ou menos assim:

1o. Sexo matinal
2o. Sexo pós banho
3o. Sexo durante o banho

quinta-feira, 5 de março de 2009

Se tem uma coisa que eu aprendi, é que não tenho que ficar enchendo os outros com qualquer coisinha que me deixa chateado. Às vezes tudo que precisa é ficar de cu alguns dias que passa sozinho.

domingo, 1 de março de 2009

Ontem eu revivi a minha infância inteira em um dia só.

E não foi a parte boa.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Cansei de ser bonzinho". Já perdi a conta de quantos posts eu comecei assim. E nunca deixei de ser bonzinho.

O fato é que não estou acostumado a não gostarem de mim. Muito pelo contrário. Então quando eu me deparo com isso, fico incomodado e curioso. Pelo menos até eu ligar o foda-se. Porque aprendi a não me estressar muito com quem não gosta de mim.

Dessa vez, eu lavo as mãos e digo que a culpa não foi minha. Fiz o que me pediram e tentei. Mas foi tentando que descobri que as coisas não deveriam ter mudado. Eu quis, e tentei. Mas só eu quis isso.

E quando dois não querem...

Talvez essa pessoa até tenha motivos pra não gostar de mim. Se ela souber mais do que deve, ou tiver um bom senso de dedução, admito minha "culpa". Eu faria o mesmo no lugar dela.

Caso contrário, bem, eu simplesmente não entendo. Mas também vou desistir de entender. Ir a favor da maré é mais conveniente nesse caso, esse resultado também vai me satisfazer.

A parte cansativa vai ser andar sobre ovos e ter que ficar tomando cuidadinhos irritantes pra situação não tomar as proporções erradas.

De resto, o que posso dizer... eu tentei...
"I can't hide the way I look at you anymore
I just hope no one else notices
Can't help to glow when Im around you
Or to close my eyes and wander off in your voice
Thinkin about you makes me smile
And your smile... well, it makes me silly"
Quando eu tô apaixonado, eu pareço uima criança de 4 anos, do tipo "te empresto meu brinquedo favorito só pra você gostar de mim".

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Trenzinho da Alegria...

...hoje eu tive mais um daqueles sonhos estranhos com morte. Esse não foi tão assustador, mas teve lá suas estranhezas.

Sei que de repente me vi em uma estação de trem, igual as que têm aqui em São Paulo. Era de noite, e a única luz na estação era a da lua cheia. A estação estava vazia, com exceção de uns 3 casais, e o Sr. Homero, o motorista da empresa onde trabalho.

Uma hora, chegou um trem, parecido com o que eu pego pra vir trabalhar (inclusive, o mesmo que peguei hoje, de 6 vagões), mas todo quebrado e pichado e sujo. Quando ele parou na estação, o Sr. Homero disse pra gente entrar. Quem fazia o meu casal era a Amy Whinehouse, e ela entrou comigo e mais dois casais.

Lá dentro, o Sr. Homero explicou que era o cocheiro, e que estávamos naquele trem esperando por nossa morte. O vagão era bem espaçoso, parecia uma sala, e não tinha nada dentro dele. O chão estava sujo, com papéis e entulhos espalhados por todos os cantos. Haviam algumas lousas viradas pra baixo no chão. O cocheiro disse que tinha uma lousa pra cada um, e nela estava escrito como você ia morrer naquela noite. Porém, você não era obrigado a virar a lousa.

Não lembro quem virou a lousa, mas sei que não aguentei e virei a minha. Dizia "terá o olho perfurado pelo dente de uma mulher e sangrará até a morte".

Logo depois disso, a porta do trem se abriu enquanto ainda estava em movimento, e estávamos sobre uma ponte em cima do mar. Quando a porta se abriu, um casal se jogou e caiu na água. A Amy foi junto, e eu pulei atrás dela. Ela começou a se debater na água dizendo que não sabia nadar, e eu fui tentar salvá-la. Ela se debatia muito, e eu notei que ela usava um colar com dentes afiados de algum animal. Na hora deduzi que aquele podia ser o dente de mulher que a lousa se referia, e que eu morreria tentando salvá-la. Provavelmente teria o olho perfurado enquanto ela se debatia. Mas fui em frente mesmo assim.

Eu a segurei nos braços e tentei salvá-la, mas o sonho terminou por aí.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Wild Chemistry...

...não consigo entender o que tem em você que mexe comigo desse jeito. Nunca vi isso antes, nunca me senti assim. E nunca encontrei alguém que mexesse comigo desse jeito, que alterasse tanto a minha química com tão pouco.

Tudo parece tão normal e inocente... Até o instante em que eu te toco.

Quando encosto em você sinto calor, sinto um fogo ardendo dentro de mim. Minha mente apaga qualquer traço de racionalidade e tudo fica escuro. A única coisa que sobra são os meus sentidos que ficam aguçados pelo choque das minhas mãos em seu corpo. Seu cheiro me enlouquece, me faz querer apertar seu corpo contra o meu, sentir seu suor e sua pele, seu calor. Eu te mordo e você responde encravando suas unhas em minhas costas. Aperto partes do seu corpo o mais forte que consigo, e sinto seu hálito quente e úmido se misturando ao meu. Tudo se torna selvagem e irracional, apenas instintos.

E no fim só sobra nossos corpos inertes e embriagados, tentando recuperar o fôlego até passar aquela tontura.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Argh...

...e aí que desde quinta feira passada só tenho acumulado preocupações atrás de preocupações. E uma acaba sendo tão mais pesada do que a outra que ela sobrescreve a anterior.

E quando eu começo a me preocupar assim, começo a somatizar também. Então junto com a preocupação vem dor de cabeça, tontura, dor de estômago, enjôo, ansiedade...

E eu tô me sentindo tão fudido que não sei nem com qual dos probelmas devo me preocupar mais. Me sentindo meio desnorteado e sem saber o que fazer.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Como é cansativo tentar esquecer alguém...

Ter que ficar se policiando toda hora pra manter os pés no chão e não ficar vendo coisas que não existem... Coisas que você usa pra se enganar, como uma droga, porque essa ficção criada na sua mente soa mais interessante do que a realidade. Só que como qualquer droga, uma hora o efeito passa, e o que sobra é a verdade.

Ter que fazer um esforço contínuo pra manter os pés no chão, pra ficar de olhos abertos e tentar enxergar tudo de forma lúcida... isso consome demais do seu tempo e da sua energia. Consome até a energia que você guarda pras outras coisas. Tem hora que fica insuportável, e dá desespero só de imaginar a dedicação que isso exige. E qualquer um sabe que não dá, não o tempo todo. Porque você precisa voltar sua atenção pra outras coisas. E aí tudo acaba escapando do controle.

É duro se esforçar pra não saber as coisas que acontecem, os detalhes. E mesmo assim, parece que nunca dá certo. Sempre acabamos ouvindo o que não queremos, e não precisa de muito mais do que isso pra estragar o dia. Também é difícil não poder dizer muitas coisas. Talvez essa seja a parte mais difícil.

Ficar se policiando pra não ficar disputando com quem você não tem a menor chance de ganhar. Tão inexistente essa chance que não há nem uma disputa. Ela só existe na sua cabeça, é só você competindo sozinho.

Também não dá pra fingir o tempo todo que nada aconteceu e que está tudo bem. Não dá pra guardar tudo e não dá pra acreditar o tempo todo que se você não falar mais sobre isso, uma hora vai desaparecer. Ou pelo menos perder a importância. Ficar tentando equilibrar as coisas, não deixar transparecer o que você sente (se bem que nunca me esforcei muito pra esconder também), tudo porque é insuportável a idéia de que as coisas mudem de novo.

Já deixou de ser bonitinho. Já deixou de ser um sentimento gostoso.

Fazer tudo isso exige demais de mim. Não dá pra aguentar o tempo todo.

E o pior é não saber o que fazer. São mais horas e horas gastas pensando e tentando descobrir o próximo passo.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sex...

...sex is overrated. Não porque não é tão bom quanto dizem. É por causa da posição em que colocam ele.

Tem pessoas que falam como se sexo fosse assim alguma coisa sagrada e divina. Uma coisa que você faz só com o amor da sua vida, com sua alma gêmea.

Eu não poderia discordar mais.

Da forma que eu vejo são duas coisas completamente diferente. O famoso "fazer sexo e fazer amor".

Sexo é uma necessidade. E é uma necessidade mesmo quando ainda não o conhecemos. Uma necessidade como qualquer outra, como tomar banho. Uma hora seu corpo acorda e pede por isso. Chama-se puberdade. Mesmo quando você não sabe o que é isso, você quer. Talvez em parte porque todo mundo fala sobre isso e fala o quanto é bom. Mas também tem a ver com necessidades físicas. Todo mundo deve saber os benefícios de se fazer sexo. Eu poderia resumir dizendo apenas que faz bem pra pele.

Sexo também é usado de forma hedonista. Não é uma visão que concorda necessariamente com a necessidade, mas ainda assim é uma forma válida de se ver o assunto. É buscar o sexo puramente por prazer, fazê-lo simplesmente porque é bom, porque é divertido.

E claro, fazer sexo quando se está apaixonado e com a pessoa por quem você tem sentimentos, é infinitamente melhor do que sexo por prazer ou por necessidade. Não existe maior forma de expressar seu amor e seu carinho por alguém do que dar a ela um prazer que só é atingido dessa forma. Não existe conexão mais forte entre duas pessoas do que essa. E tudo isso pode soar muito piegas, mas qualquer um que já fez sexo com quem ama vai chegar na mesma conclusão se parar pra pensar um pouquinho.

O que não entendo são as pessoas que julgam aqueles que conseguem ver o sexo de outra forma que não a pelo amor. Não consigo entender o que há de errado em fazer sexo só porque sente necessidade ou só por diversão. Do jeito que eu vejo, contanto que ninguém saia machucado, não há problema algum. Acredito que cada um sabe o que faz e é responsável pela própria vida. Eu respeito aqueles que fazem sexo apenas quando estão enamorados e com amores. Só não faz muito sentido pra mim. Se negar um prazer ou uma necessidade só porque falta um elemento subjetivo como o sentimento sem um motivo sólido.

Contanto que tudo seja feito com responsabilidade e consciência, que mal há? Nunca consegui ouvir um argumento convincente sequer de uma pessoa que faz sexo apenas por amor. Apenas a mesma baboseira de ser uma coisa íntima. Concordo, é íntimo... mas e daí? As coisas mudam tanto assim só porque alguém te viu pelado? Eu acho que não.

E não creio que eu pense assim por ser homem. Conheço um tanto de mulheres que compartilham o mesmo ponto de vista. Sexo é bom e todo mundo quer, não vejo necessidade de guardar isso só pra quem você tem sentimentos. Por isso que digo que colocam o assunto em uma posição que não deveria estar. É algo que precisamos em nossa vida sempre, não importa o motivo. O motivo só serve de pretexto mesmo, pra justificar o ato. Não tem necessidade de um pedestal tão alto.

Apenas faça o que te der vontade.



(de forma responsável, por favor)