sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Cansei de ser bonzinho". Já perdi a conta de quantos posts eu comecei assim. E nunca deixei de ser bonzinho.

O fato é que não estou acostumado a não gostarem de mim. Muito pelo contrário. Então quando eu me deparo com isso, fico incomodado e curioso. Pelo menos até eu ligar o foda-se. Porque aprendi a não me estressar muito com quem não gosta de mim.

Dessa vez, eu lavo as mãos e digo que a culpa não foi minha. Fiz o que me pediram e tentei. Mas foi tentando que descobri que as coisas não deveriam ter mudado. Eu quis, e tentei. Mas só eu quis isso.

E quando dois não querem...

Talvez essa pessoa até tenha motivos pra não gostar de mim. Se ela souber mais do que deve, ou tiver um bom senso de dedução, admito minha "culpa". Eu faria o mesmo no lugar dela.

Caso contrário, bem, eu simplesmente não entendo. Mas também vou desistir de entender. Ir a favor da maré é mais conveniente nesse caso, esse resultado também vai me satisfazer.

A parte cansativa vai ser andar sobre ovos e ter que ficar tomando cuidadinhos irritantes pra situação não tomar as proporções erradas.

De resto, o que posso dizer... eu tentei...
"I can't hide the way I look at you anymore
I just hope no one else notices
Can't help to glow when Im around you
Or to close my eyes and wander off in your voice
Thinkin about you makes me smile
And your smile... well, it makes me silly"
Quando eu tô apaixonado, eu pareço uima criança de 4 anos, do tipo "te empresto meu brinquedo favorito só pra você gostar de mim".

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Trenzinho da Alegria...

...hoje eu tive mais um daqueles sonhos estranhos com morte. Esse não foi tão assustador, mas teve lá suas estranhezas.

Sei que de repente me vi em uma estação de trem, igual as que têm aqui em São Paulo. Era de noite, e a única luz na estação era a da lua cheia. A estação estava vazia, com exceção de uns 3 casais, e o Sr. Homero, o motorista da empresa onde trabalho.

Uma hora, chegou um trem, parecido com o que eu pego pra vir trabalhar (inclusive, o mesmo que peguei hoje, de 6 vagões), mas todo quebrado e pichado e sujo. Quando ele parou na estação, o Sr. Homero disse pra gente entrar. Quem fazia o meu casal era a Amy Whinehouse, e ela entrou comigo e mais dois casais.

Lá dentro, o Sr. Homero explicou que era o cocheiro, e que estávamos naquele trem esperando por nossa morte. O vagão era bem espaçoso, parecia uma sala, e não tinha nada dentro dele. O chão estava sujo, com papéis e entulhos espalhados por todos os cantos. Haviam algumas lousas viradas pra baixo no chão. O cocheiro disse que tinha uma lousa pra cada um, e nela estava escrito como você ia morrer naquela noite. Porém, você não era obrigado a virar a lousa.

Não lembro quem virou a lousa, mas sei que não aguentei e virei a minha. Dizia "terá o olho perfurado pelo dente de uma mulher e sangrará até a morte".

Logo depois disso, a porta do trem se abriu enquanto ainda estava em movimento, e estávamos sobre uma ponte em cima do mar. Quando a porta se abriu, um casal se jogou e caiu na água. A Amy foi junto, e eu pulei atrás dela. Ela começou a se debater na água dizendo que não sabia nadar, e eu fui tentar salvá-la. Ela se debatia muito, e eu notei que ela usava um colar com dentes afiados de algum animal. Na hora deduzi que aquele podia ser o dente de mulher que a lousa se referia, e que eu morreria tentando salvá-la. Provavelmente teria o olho perfurado enquanto ela se debatia. Mas fui em frente mesmo assim.

Eu a segurei nos braços e tentei salvá-la, mas o sonho terminou por aí.