quinta-feira, 22 de novembro de 2007

All the things I have...

...como é bom ter alguém, né? Uma pessoa que cuide de você, que sabe o que falar na hora certa sem você ter que dizer nada. Ter alguém que enche sua bola, que diz que você é lindo, que fica olhando pra você sem dizer nada porque "tá te admirando", te dá carinho junto com o beijo mais gostoso do mundo.

Uma pessoa que te faz ficar pensando nela o tempo todo, que domina os seus sonhos, que entra no MSN no meio de uma festa só pra dizer que te ama, te mima com carinho no cavanhaque, mordidinhas e chocolate.

Se eu tenho sorte de ter alguém assim? Não sei se é sorte... Sei que sou especial por ter alguém assim. Sei que o que tenho é maravilhoso, é o que sempre esperei ter de alguém. Alguém que me deixasse sem fôlego, sem palavras, sem reação. Porque pra uma pessoa que pensa ter resposta pra tudo, que sempre tem algo a dizer, essa é a maior adrenalina que pode existir.

O carinho, o toque, a pele macia e sedosa, o perfume, o cabelo, sorriso, risada, olhos.. São muitos detalhes que eu adoro tanto. São muitas coisinhas pequenas que me fizeram apaixonar tanto.

É a minha melhor amiga, é a pessoa que mais se importa comigo e mais me quer bem. E pra isso ela tem im timming incrível. Pra isso, ela lê a minha mente e diz que não tem problema fraquejar de vez em quando, contanto que depois eu levane o queixo e continue. Ela diz o que precisar pra me manter no caminho, e diz na hora certa. E basta eu olhar pra ela.

Nomes, títulos, rótulos... Nada mais disso importa. Sei que escrevi sobre isso a um tempo atrás, mas aí vai mais um ponto pra ela. Fez uma pessoa como eu entender e aceitar que não há necessidade pra essas coisas. O que importa de verdade é o que sentimos um pelo outro, é o que fazemos pra mostrar o quanto nos amamos. Ela fez eu perceber que eu sempre tive tudo que eu queria, eu que não pude ver antes.

É muito gostoso amá-la. E é melhor ainda ser amado por ela.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

All the things I miss...

...tenho sentido tanto a falta de ter uma namorada... De ter um colinho e carinho garantido, ter a quem me dedicar, alguém pra mimar, e pra me mimar também... E, por que não, também ter sexo garantido, mas sexo do jeito que eu gosto.

As coisas estão muito lindas entre a gente, e tudo tem evoluído muito bem. Ela tem me mimado muito, e eu tô adorando. Mas a ansiedade de vê-la também tem aumentado, não vejo a hora de poder beijá-la, abraçá-la, pegar no colo, fazer carinho, enfim, fazer tudo que eu quero fazer com ela. E mais importante, não vejo a hora de poder chamar ela de namorada.

Mas isso não quer dizer que isso me deixe triste, apenas ansioso. Não quero apressar nada pra não correr o risco de estragar as coisas.

Eu tava sentindo a falta de muitas coisas ultimamente, que eu não queria cobrar dela. E de repente, ela me deu tudo isso; um e-mail, um sms, coisas que eu posso ler quando eu quiser só pra lembrar o quanto ela me ama. Eu adoro quando ela faz isso, ela tem um puta timming. Sempre me fala o que eu preciso ouvir na hora certa, sem eu nem ter que pedir.

E tudo isso, junto com o jeito que nosso relacionamento está ultimamente tem feito eu ficar cada vez mais apaixonado, cada vez mais desejando estar ao lado dela. Tá muio gostoso amar ela.

Não vejo a hora de poder vê-la. Não vejo a hora de poder chamar ela de namorada.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Paranoid...

Desconfiar é da minha natureza, não se ofendam...

domingo, 23 de setembro de 2007

Memorable words...

"è, né, cara.. Você nunca foi muito de ligar pro que os outros pensam. Sempre fez o que te deu na telha e o que te divertia sem se importar muito"

Palavras de um grande amigo, que me conhece tão bem quanto a palma da propria mão, que fazem um grante sentido pra mim e estão me servindo de guia num momento que eu pareço ter esquecido de como eu já fui.

Então eu coloco bem aqui como um lembrete pra eu poder olhar sempre que precisar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

What I've Learned...

Com ela, eu aprendi que às vezes as coisas que queremos vêm em outras formas, só temos que saber enxergar. E aprendi a enxergar.

Que devemos guardar certas coisas para os momentos certos, pra que eles se tornem mais valiosos e especiais. Aprendi que não preciso tanto assim de coisas que eu fazia tanta questão antes, e aprendi a lidar com a falta disso. Também aprendi que não preciso mostrar pra todo mundo o quanto eu a amo, que é mais gostoso mosrar só pra ela, que assim dá uma impressão de que é algo só nosso. E aprendi a ser discreto.

Tô tentando aprender a ser um pouquinho menos ciumento, mas esse é um pouquinho mais difícil. Mas eu tenho progredido.

E estou aprendendo ainda a me preocupar menos, ir com mais calma e construir um relacionamento aos poucos.

E com ela estou re-aprendendo a confiar.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Broken...

I think I broke something inside me...

...but it's fixed now.

sábado, 15 de setembro de 2007

Eu penso....

...muitas coisas, e não falo nem metade delas. Coisas que eu adoraria falar. Mas ora eu acho que talvez seja melhor não falar nelas por enquanto, ora eu me sinto muito covarde por não falar.

Diferenças...

...é, estar com amigos de verdade, que te entendem, te conhecem melhor que sua mãe, que sempre estoiveram do seu lado e smpre vão estar, é outro feeling...

Eu tava precisando mesmo de uma dose disso, é assim que a gente aprende a dar valor pras coisas...

É algo pra eu pensar, algo que talvez eu tenha que tomar um pouquinho mais de cuidado, mesmo não sendo cobrado, porque eu perebi como isso faz a diferença e o quanto é valioso.

Não acho que eu estava descuidando, mas talvez não dando a atenção merecida.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Odeio...

...bloqueio de escritor

(Não que eu seja pretensioso ao ponto de me considerar um escritor, mas sofro os bloqueios...)

Dor de cabeça...

Passei a semana toda com dores de cabeça constantes.... Não é a pressão, não sei o que é.

Será que é somatizado? Será que é porque eu tenho me preocupado demais? Eu tô tentando me preocupar menos, ser mais relaxado... Dar menos ouvidos às minhas paranóias...

Eu tô tentando...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tô desanimado...

...sem vontade de fazer nada. Sem fome, sem sono. Sem saber porquê.

Ontem foi estranho. Eu ainda não entendi o que aconteceu. Não entendi nem se aconteceu alguma coisa. Se eu que tava sensível demais. E se eu não consigo chegar à uma conclusão, melhor deixar pra lá. Já passou e não foi nenhum big deal. Talvez não tenha sido nada, who knows... Talvez eu só esteja me preocupando à toa e me desgastando, como ela mesma diz. Não sei.

Eu tenho sentido a falta de algumas coisas. Sei que já recebo muito, mas ainda sinto que faltam algumas coisinhas. Talvez eu esteja sendo ingrato, e se pensar de forma racional, talvez eu não precise tanto dessas coisas assim. Deveria me contentar com o que tenho, que é bastante e me deixa feliz, como nunca estive. Mas não consigo. Minha insegurança não deixa, faz eu continuar sentindo falta de certas coisas. E eu não sei nem se tenho o direito de cobrar alguma coisa. Não sei nem se quero cobrar, não tem que ser assim.

E por isso mesmo, me sinto um hipócrita. Porque sempre digo que devemos ser honestos com nossos sentimentos, que devemos nos comunicar e dizer o que pensamos. Mas aparentemente, quando eu digo o que sinto, acabo pressionando as pessoas. E não quero pressionar ninguém, mas assim, deixo de dizer o que sinto, que também não me faz bem.

Mariana reclamava tanto disso, que eu era sincero demais, o tempo todo, que queria resolver qualquer coisinha mínima, que isso desgastava a gente. Nayara também já disse antigamente que se sentia pressionada quando eu fazia isso. E eu prometi não cometer os mesmos erros. Prometi pra mim mesmo e pra ela. Mas isso significa aceitar fazer algumas coisas de forma diferente do que estou acostumado a fazer, e nem sempre isso é fácil. E nem sei se tô me saindo bem. Não sei se estou fazendo da forma certa (afinal, não é como eu costumo fazer as coisas). Não sei se isso é o que ela espera de mim. E não sei se ela vai entender, quando eu errar, que eu errei justamente por não saber como fazer isso. Eu quero acreditar que sim, porque ela é uma das poucas pessoas que conseguem me entender de verdade, mas quanto à ter certeza da compreensão dela, já é outra história.

Mas eu acredito que vai valer a pena fazer esses ajustes. Sei que no que estiver ao meu alcance, vou fazer valer a pena.

Só me falta saber se estou progredindo, se estou chegando a algum lugar.

Eu sinto que sim. Mas tenho medo de estar enganado.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Idéia roubada da Gabi...

"Então, desde aquele dia, ele nunca mais olhou para a lua do mesmo jeito. Agora ela estava mais bela, mais mística, mais romântica. Agora ela retribuía aquela paixão recém descoberta, toda aquela admiração juvenil que ele tinha por ela.

E desde então, ele passou a fitar os céus, esperando a passagem de uma estrela cadente, para que ele pudesse desejar que ela estievsse ao seu lado, e nunca mais se fosse."

A Patrícia....

...é minha nova heroína.

O que você...

...repara primeiro em uma mulher?

Os dedos em que vão as alianças.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Eu rezo...

...todos os dias pra que as coisas se resolvam, pra que as dúvidas desapareçam e eu possa curtir o que eu tenho... O que eu fiz por merecer (sim, eu acredito que é merecimento).

E peço pra Deus me mostrar se eu estiver enganado, se eu estiver me iludindo. Peço pra me mostrar o caminho e saber o que fazer.

Mas provavelmente eu ignoraria os sinais se os visse...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Aniversários...

...o meu tá 1 mês away.

Eu não gosto do meu aniversário. Tenho muitas lembranças ruins e poucas boas. E as boas não são fortes o suficiente pra fazer eu me apegar à elas esquecer o resto.

Sempre fico pra baixo perto dessa época do ano, e mesmo que eu resolva fazer alguma coisa no dia, nunca consigo aprovitar completamente. Sempre tem o gosto amargo dos aniversários passados e traumatizantes.

Esse ano não vai ser muito melhor, não vou ter quem eu quero do meu lado, não vai ser como eu queria. Não tenho perspectivas boas pra esse ano de novo.

Quando será que isso vai acabar?

sábado, 1 de setembro de 2007

(Untitled)

I think someone is trying to mess with my head up there.

I'm up for the challenge.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A pressão de querer ser perfeito...

• No trabalho, é um esforço constante pra ser impecável. Mantenho uma concentração ímpar pra sempre lembrar de tudo que a Patrícia já me explicou pra não ter que perguntar de novo. Procuro fazer as coisas de forma rápida e eficiente pra quando ela chegar estar tudo feito e eu parecer eficiente. O problema é que eu não consigo me concentrar em mais de uma coisa. Quando eu coloco minha cabeça em algo, eu vou fundo, penso só naquilo e me concentro só naquilo. E eu estou em um lugar onde muitas vezes eu tenho que me dividir em três, quatro, e fazer várias coisas ao mesmo tempo. É um defeito profissional meu, não sou muito multitarefa. Prefiro fazer uma coisa de cada vez do que várias ao mesmo tempo que nem o meu nariz. E quando as coisas não saem como deveriam, eu fico lá me cobrando, remoendo aquilo pelo resto do dia. E não aceito a desculpa de que eu sou novo lá. Eu aprendo rápido, eu peguei a rotina da livraria em menos de um mês. Eu odeio quando tenho que perguntar as coisas pra alguém, mas prefiro isso do que fazer errado.

• Com meus amigos, eu quero ser aquele com quem eles podem contar, aqueles que eles procuram quando precisam de conselhos ou desabafar. Sou assim desde o começo da minha adolescência, e acho que tenho o "dom".

Por quem eu tenho carinho, nunca pergunto "como você está" por perguntar. Eu pergunto porque quero saber mesmo, eu me interesso, vou atrás. Com alguns, eu consigo saber como eles estão só pelo 'oi' ou por poucas palavras. E eu me desdobro em dois, três, pra ajudar. Às vezes até ignoro os meus próprios problemas( uma forma de escapismo...).

Por isso, não tem nada pior pra mim do que constatar que às vezes as pessoas não precisam de mim, ou procuram outros pra esse tipo de coisa. E nada pior também do que quando não sei o que falar, não consigo ajudar. Eu me sinto muito mal quando isso acontece. Mas muito mal MESMO. Porque eu sempre tenho algo a dizer, e por isso, não sei diferenciar quando as pessoas querem que eu diga algo ou não. Então eu digo. Não sei até onde isso incomoda os outros.

Também sempre escolho minhas palavras. Alguns poucos que me conhecem bem sabem que nada do que eu digo ou faço é aleatório. É tudo calculado, tudo com um propósito. Tomo muito cuidado ao usar minha experiência de vida quando tento ajudar, pra não ouvir de ninguém que eu sou egocêntrico e sempre viro o assunto pra mim. Poucos entendem que quando eu faço isso é pra pessoa entender que eu já passei por isso, e que posso passar como lidei com a situação.

• Quando estou namorando, é onde sinto a maior pressão, é onde eu mais quero ser impecável. Eu tenho uma tendência forte à me dedicar mais ao namoro do que em qualquer outro aspecto da minha vida, sempre colocando isso em primeiro lugar quando tenho que escolher, mesmo não sendo a coisa mais certa a se fazer.

Tudo sem que sair absolutamente perfeito: os aniversários, jantares, saídas, gestos românticos, surpresas. Não aceito nada menos do que a perfeição. E se alguma coisa sai errada, eu sinto de forma muito pesada.

Isso vira um problema quando eu quero tanto ser perfeito que acabo forçando a barra demais, e cometo muitos erros que essa busca pela perfeição não me deixa ver. Além disso, eu não deixo a pessoa aceitar a imperfeição. Não deixo ela se contentar com um jantar que saiu errado, por exemplo. E às vezes, a pessoa iria curtir mesmo dando um pouquinho errado (o que vale é a intenção), mas eu acabo estragando tudo porque não saiu como eu queria.

Eu não sei se esse aspecto em mim mudou alguma coisa. Sei que cometi muito menos erros desse tipo com a Nayara, mas eles aconteceram. Não estive tão profundamente com outra pessoa ainda pra mensurar o quanto eu tenho isso sob meu controle.

• Em casa, temos problemas, como todas as outras pessoas. Mas por ser filho único, tenho uma mãe dependente de mim emocionalmente. Isso se traduz em ter que esconder o que sinto, não me permitir ser visto deprimido ou sofrendo, porque, obiviamente, não aguento ver minha mãe sentir o mesmo. Não posso ficar de mal humor, chorar, nada.. Tenho que guardar tudo dentro de mim. Então é sorriso no rosto o tempo todo, tudo está sempre bem, e os sentimentos que vão acumulando até o ponto que eles eventualmente explodem.

• Então, em suma, como pessoa, sou bem consciente das minhas qualidades e defeitos. Conheço muito bem a mim mesmo. E é o mínimo que se espera de alguém que tenta ser perfeito. Afinal, eu preciso conhecer intimamente os meus defeitos pra escondê-los e evitá-los, assim como saber das minhas qualidades pra que eu posso colocá-las em pratica e usar elas pra mostrar pros outros o que eu sou.

E, obviamente, como qualquer ser humano, por mais que eu tente, por mais que eu me aperfeiçoe, não consigo ser perfeito o tempo todo. E não consigo não me cobrar por isso.

Eu sou meu pior inimigo.

Eu não sou uma pessoa simples...

...sou qualquer coisa, menos simplista.

Conseqüentemente, as coisas não poderiam ser simples pra mim (alguns dizem que eu que complico).

Se as coisas fossem simples, eu não ia achar graça, porque não gosto de simplicidade. Não combina com a minha mente nem um pouco simples.

Mas às vezes as coisas são tão exageradamente não-simples que não consigo deixar de soltar um "AH, PUTA QUE PARIU!"

Mas eu nunca deixo de me divertir com as coisas não-simples da vida.

Vamos ver como eu me saio.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Estou cansado...

...de me comportar da forma que tenho me comportado atualmente.

Não, não é mais uma crise de personalidade ou "o que eu estou fazendo". Eu só percebi que eu não tô satisfeito com meu comportamento.

Não tô mais achando legal minha auto estima exacerbada, por exemplo, ou o meu "siachismo", como queira. Point is, eu passei anos e anos da minha vida, me sentindo um lixo de pessoa. Cresci ouvindo que era gordo, feio e outras coisas que nem valem a pena mencionar. Cresci sendo rejeitado por todas as garotas que me interessei. E o fim disso foi uma coisa recente, acabou lá pra 2004 e olhe lá. Então durante meu namoro, eu comecei a ouvir elogios. Alguém dizia que eu era lindo, que me amava, que eu era especial, gostoso, e o que eu mais gostava de ouvir, charmoso. Depois que o namoro acabou, foi a mesma coisa.

E esse meu primeiro namoro me fez muito bem. Fez eu perceber que todas as pessoas que me rejeitavam e que tiravam sarro de mim estavam erradas. Meu namoro fez eu perceber o quanto eu posso ser dedicado à alguém, o quanto eu posso ser sedutor e charmoso. Eu me descobri.

E eu me orgulho do que descobri. Me orgulho do jeito que eu posso fazer uma pessoa se sentir, me orgulho do meu charme.

Só que eu me empolguei muito nesse orgulho, e saí gritando isso aos quatro ventos pra quem quisesse ouvir. E eu acho que isso acaba apagando um pouco essas coisas de que tanto me orgulho. Fica meio forçado. Além disso, eu não sei até onde isso incomoda as pessoas, e eu perdi o controle do que algumas pessoas (as que importam) pensam de mim. A Rê diz que se eu não fizer isso, eu não vou estar sendo eu mesmo.

Poucas pessoas entendem meu senso de humor, então eu imagino que as pessoas também não saibam diferenciar quando eu faço isso brincando ou quando eu falo sério. E ser mal interpretado tem sido uma constante na minha vida ultimamente.

Não vejo nada de errado em se orgulhar do que você é, muito menos de ter auto estima e confiança. Aliás, do meu ponto de vista, existe uma diferença entre simplesmente ter auto estima e se achar. Mas acho que em algum lugar eu cruzei essa linha, e posso ter me tornado desagradável pra algumas pessoas.

Então eu coloquei a mão na cabeça no melhor estilo "excuse me, wtf are you doing?" e resolvi desacelerar. As pessoas têm que perceber isso por conta própria. Mas não acho que o que fiz foi tão mal. Eu ajudei as pessoas a verem isso em mim e deu certo. Só que eu não preciso ficar repetindo isso toda hora. Já tá bom. Eu me empolguei, passei dos limites e percebi só agora. E eu nem tô me sentindo mais tão super special awesome mesmo ultimamente...

Agora vou fazer isso só pra irritar a Rê.

Também tô cansado de ficar cavando informações, fuçando orkut dos outros. Embora eu tenha problemas incríveis de controlar minha curiosidade, eu pareço ser incapaz de entender que isso só me traz mágoas, só me prende à coisas do passado e fica dando material pra eu ficar interpretando. E quanto mais eu interpreto, mais curioso eu fico, porque quero mais respostas. Então eu cavo mais fundo. É um círculo vicioso que no fundo eu sei que não vai me levar à lugar algum, não vai trazer as pessoas de volta, coisa que à essa altura, não é nem o que eu quero.

Então hora de parar. Vou considerar isso um treianmento pra me desprender mais do que já foi.

Quando essas coisas acontecem, eu sinto vontade de sumir um pouco. Fico sem vontade de falar com as pessoas, ter um tempo só pra mim, pra colocar a cabeça no lugar. Eu preciso fazer alguma coisa diferente, sair de casa. Uma viagem parece improvável, até porque acho que vou ter que adiar minha ida à Bauru. Eu queria fazer alguma coisa despretensiosa, pura diversão, uma boa saída com os amigos e zuar pra caralho.

Mas.. o quê? =|

Privacidade...

...eu já estava pensando nisso há algum tempo, e depois de ler uma reportagem sobre privacidade online, eu resolvi apagar uns posts daqui. Coisas potencialmente nocivas, que poderiam me colocar em muita encrenca (do not want) se cauíssem em PCs errados. E coisas que outras pessoas relacionadas à mim (trabalho, etc) poderiam ver e não entender muito bem.

Não que eu não confie nas pessoas pra quem eu passei o endereço, mas está na internet, é local público. Eu fico meio receoso, então é melhor deixar o bom senso prevalecer.

Mesmo que me incomode o fato de isso fazer o blog fugir do seu propósito, mas acho que é melhor assim.

Então, assim como mantenho meu Orkut discreto (e me racho vendo o número de fakes indo lá e não achando nada de interessante...), vou me resguardar um pouco aqui também e deixar pensamentos mais fortes pra mim mesmo ou pra conversas diretamente com as pessoas...

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Certo...

...agora que eu já dei showzinho, o dia passou, e eu me acalmei, vamos falar do que aconteceu no flog.

Sim, foi uma criancice do caralho. Mas e daí? Tô pouco me fudendo! Eu não sou perfeito, eu tenho meus cinco minutos. Eu canso de ser ponderado, racional, maduro o tempo todo. Então eu deixo passar quando esse tipo de coisa acontece, uma das poucas vezes que nãocobro tanto de mim.

A coisa mais correta a se fazer seria falar com a pessoa, dizer o que está me incomodando. Mas essa situação já vem se esticando a muito tempo, e isso tem fervido dentro de mim, até que chegou no ponto que explodiu, catalisado por uma coisa que eu vi num flog alheio. E eu já falei com essa pessoa. Mais de uma vez. E não adiantou porra nenhuma. Então foda-se também! Eu agi no impulso, no calor daemoção, mas não muda o quanto eu tôxchateado com essa história.

E quer saber? Foi bom pra caralho fazer aquele post. Eu me sinto mais leve cada vez que eu leio, com aquele sorriso no rosto e aquele orgulho no peito. Não me arrependo nem um pouco, e não tô ligando muito pras conseqüências também.

Gostei. Me fez bem. Foda-se.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Hoje foi um dia atípico...

Logo cedo, vejo no trêm uma mulher por volta dos seus 40 anos, loira, muito bonita, bem cuidada e elegante, entrando no trem com uma morena, aparentando seus vinte e poucos anos, muito bonita de rosto e de corpo, também muito elegante. Entraram juntas, e a morena disse pra loira sentar no banco do meu lado. Aí que começa a ficar cuiroso: quando a loira foi se sentar, ela se segurou na perna da morena, nas coxas, bem perto da dobra da bunda. Achei estranho, mas talvez tenha sido umacidente, né? Ok... Continuo minha viagem ouvindo Energia na Véia e noto as duas conversando ocasionalmente. Em determinada estação, a moça morena faz que vai descer. Começa a se despedir da loira, e faz um afago discreto em sua nuca e seus cabelos. Discreto, mas que eu notei. Ela então se curva pra dar um beijo que me pareceu atrapalhado, talvez ela estivesse mirando a boca enquanto a outra esperava no rosto. E o tal beijo pareceu afetuoso, e durou uns milésimos de segundos à mais do que eu consideraria normal. Mas o coup d'etat vem agora: quando a morena está se dirigindo à porta do trem, ela recebe uns três tapinhas carinhosos no bumbum da mulher loira, sem demonstrar nenhuma reação ao ocorrido. Eu segurei meu sorriso, mas não contive os pensamentos pervertidos. Ainda ensaiei uma tentativa de conversa com a mulher loira, quando ela queria saber em qual estação estávamos, na esperança dela notar minha curiosidade e engajar no assunto. Não aconteceu. Mas eu fiquei morrendo de vontade de perguntar o que foi tudo aquilo.

Depois, já na Favalle, atendo uma outra mulher por volta dos 40 anos, que carregava sua caneta no meio de seu decote, no seio. criado por um sutiã push up. Dessa vez não consegui segurar o sorriso. Sorte que ela não percebeu. Já vi segurarem caneta na orelha, mas no decote, foi a primeira vez.

Desabafo...

Eu vou fazer um desabafo. E nesse desabafo eu vou me permitir dizer e pensar e sentir coisas, sem me preocupar com a imagem que vão fazer de mim.

Eu me sinto frustrado. Muito frustrado. Porque eu sou uma pessoa especial. Uma pessoa que vive pra fazer outra feliz. E ter um mínimo de reconhecimento por isso não faria nada mal.

Procuro não fazer essas coisas esperando o mesmo em troca, porque eu faço muito, e nem todos estão dispostos a ir tão longe quanto eu. Mas dizer que não espero nada também seria hipocrisia. Não me dedico com o intuito de ganhar reconhecimento. Faço porque fazer alguém feliz me faz bem, me dá prazer. É o meu conceito de felicidade ver alguém feliz por minha causa. Então, essa é a minha busca por felicidade. Mas também acredito no princípio da justa troca, e quem há de julgar o preço justo pelo que ofereço sou eu. Então, tudo que quero no final é isso: ser reconhecido. Quero que no final das contas a pessoa me diga, "você é especial. Você me deu mais do que eu queria, mais do que eu esperava. Você me fez a pessoa mais feliz do mundo, me deu o céu e as estrelas. Obrigado."

Apenas isso. Gratidão, reconhecimento, valor. É pedir muito?

Massagem de ego? Pode ser. Mas será que não é um preço pequeno pelo que dou em troca?

"Ah, mas é só você escolher melhor a quem você se dedica", é fácil de se chegar a essa conclusão. Infelizmente não é tão simples (nunca é). Como eu expliquei anteriormente, essa é a minha busca pela felicidade. Se eu não tenho a quem me dedicar, a quem fazer feliz, eu não sou feliz. Não completamente. E se eu não fizer isso por uma pessoa, eu vou estar deixando de ser eu mesmo.

Além disso, inúmeras vezes em minha vida eu pude encontrar pessoas com quem eu desejei ter um relacionamento, pessoas que ouso dizer, eram perfeitas pra mim, mas elas sempre estavam impossibilitadas de estarem comigo. Talvez seja esse fator que as tornem imperfeitas, corroborando a máxima de que nada é perfeito. Deliciosa ironia.

Só de imaginar tantas experiências que nunca vou ter, não conhecer essas pessoas que me fascinam tanto da forma que eu queria, coisas que vou deixar de dizer, de sentir, de fazer, tudo isso deixa um gosto muito amargo na minha boca.

Então só me resta lamentar. Tirar isso do meu peito para que eu possa seguir em frente. Para que eu possa esperar o mundo dar suas voltas, e torcer para as peças se encaixarem um dia.