terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tô desanimado...

...sem vontade de fazer nada. Sem fome, sem sono. Sem saber porquê.

Ontem foi estranho. Eu ainda não entendi o que aconteceu. Não entendi nem se aconteceu alguma coisa. Se eu que tava sensível demais. E se eu não consigo chegar à uma conclusão, melhor deixar pra lá. Já passou e não foi nenhum big deal. Talvez não tenha sido nada, who knows... Talvez eu só esteja me preocupando à toa e me desgastando, como ela mesma diz. Não sei.

Eu tenho sentido a falta de algumas coisas. Sei que já recebo muito, mas ainda sinto que faltam algumas coisinhas. Talvez eu esteja sendo ingrato, e se pensar de forma racional, talvez eu não precise tanto dessas coisas assim. Deveria me contentar com o que tenho, que é bastante e me deixa feliz, como nunca estive. Mas não consigo. Minha insegurança não deixa, faz eu continuar sentindo falta de certas coisas. E eu não sei nem se tenho o direito de cobrar alguma coisa. Não sei nem se quero cobrar, não tem que ser assim.

E por isso mesmo, me sinto um hipócrita. Porque sempre digo que devemos ser honestos com nossos sentimentos, que devemos nos comunicar e dizer o que pensamos. Mas aparentemente, quando eu digo o que sinto, acabo pressionando as pessoas. E não quero pressionar ninguém, mas assim, deixo de dizer o que sinto, que também não me faz bem.

Mariana reclamava tanto disso, que eu era sincero demais, o tempo todo, que queria resolver qualquer coisinha mínima, que isso desgastava a gente. Nayara também já disse antigamente que se sentia pressionada quando eu fazia isso. E eu prometi não cometer os mesmos erros. Prometi pra mim mesmo e pra ela. Mas isso significa aceitar fazer algumas coisas de forma diferente do que estou acostumado a fazer, e nem sempre isso é fácil. E nem sei se tô me saindo bem. Não sei se estou fazendo da forma certa (afinal, não é como eu costumo fazer as coisas). Não sei se isso é o que ela espera de mim. E não sei se ela vai entender, quando eu errar, que eu errei justamente por não saber como fazer isso. Eu quero acreditar que sim, porque ela é uma das poucas pessoas que conseguem me entender de verdade, mas quanto à ter certeza da compreensão dela, já é outra história.

Mas eu acredito que vai valer a pena fazer esses ajustes. Sei que no que estiver ao meu alcance, vou fazer valer a pena.

Só me falta saber se estou progredindo, se estou chegando a algum lugar.

Eu sinto que sim. Mas tenho medo de estar enganado.

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