terça-feira, 8 de abril de 2008

What a Feeling...

...O que eu esou sentindo... Hmm...

É uma coisa muito gostosa, é quentinho. É uma coisa que eu gosto de sentir.

É gostoso ficar lembrando daqueles pequenos momentos, mesmo que tenham durado menos do que uma noite, mas que se tornaram especiais, por qualquer motivo bobo. É gostoso ficar pensando nela, e olhando praquela foto em que ela tá com uma carinha tão bonitinha. Ficar imaginando como seria, o que pode ser e o que esá por vir.

A vida tá guinadas espetaculares. Sempre achei que eu deveria estar com uma pessoa que eu conseguisse conversdar o tempo todo, a qualquer momento, sobre qualquer coisa. Uma pessoa com quem nunca faltasse assunto. E ultimamente eu não estava encontrando isso. Estava a ponto de desistir, dizendo que isso era coisa da minha cabeça, que não inha que ser assim e que nunca é assim. Então eu vejo isso em uma pessoa. Uma pessoa que nunca imaginaria.

É engraçado, porque eu estou por perto dela há tanto tempo, participando de eventos da sua família. Estava sempre por lá, mas quando a conheci, ela era uma criança. Eu, um adolescente. E foi assim que eu a vi até as Bodas, como uma criança.

Mas foi lá que ela começou a chamar minha atenção. A começar pela sua aparência, que parecia mais madura, mais mulher, mas sem perder aquele ar inocente encantador. Depois, veio a conversa. SObre qualquer coisa, fluia tão naturalmente, parecia tão certo. Mas ah, não pode ser, não é nada demais. Não dei muita atenção pros fatos, mas eles ficaram escondidos em algum lugar na minha cabeça. A primeira impressão estava feita.

Alguns meses depois veio o encontro seguinte, e aquelas impressões iniciais não só se confirmaram como se fortaleceram. É realmente fácil conversar com ela, e é muito gostoso. Dessa vez pudemos compartilhar histórias de vida e experiências, e pude perceber que gostamos da mesmas coisas (nota deste que vos escreve, eu derreti quando ela me chamou de fofo). A noite terminou e eu estava encantado. Não teve um minuto que se seguiu que eu não pensei nela ou não quis estar perto dela. Ela já não era mais a menininha que eu sempre via por perto. Ela se tornou uma mulher inteligente e charmosa que de alguma forma fisgou minha atenção.

Curioso foi notar que apenas 6 anos de diferença existem entre nós. Não parecia tão pouco assim antes.

É, o que eu estou sentindo ainda não é paixão. É muito cedo pra dizer isso e também não é um momento apropriado. Ela ainda não pode estar comigo, e eu não posso tentar. Mas é um sentimento delicioso, que eu gosto demais. Eu quero me sentir mais assim, quero que isso cresça.
Quero poder mostrar pra ela o que ela está fazendo comigo. Um dia quero dizer que aquela conversa na festa (e, espero eu, muitas outras que se seguirão) foram muito especiais pra mim, e não foram meras conversas. Mesmo que não dê em nada, eu quero pelo menos ter a chance de dizer. Porque acho que ela merece saber como ela pode fazer alguém se sentir tão bem.

Nenhum comentário: